segunda-feira, 30 de novembro de 2009

:: Pra quem tem medo de parto normal


E não é que eu esqueci de passar pra esse blog o post do meu parto? Pessoa louca!


Texto de outubro de 2007


O obstetra passou a minha gravidez inteira dizendo que parto normal é uma delícia. “Uma delícia”, assim mesmo, nesses termos. Eu sempre achei muito engraçadinho da parte dele, enquanto homem que nunca passou por isso, fazer tal afirmação. Mas ok: adoro meu médico, achei a intenção nobre e fingi que acreditava.

Aí veio o parto e, adivinha?, foi uma delícia! Anestesia é tudo, minha gente! As contrações vieram vindo suavemente, tipo coliquinha menstrual, e quando a coisa começou a ficar pesada pedi a anestesia e pronto. Tá certo que a dor não é eliminada totalmente (porque a mulher precisa continuar sentindo contrações e fazendo força), mas o anestesista mantém a dor sempre num nível bem aceitável, aumentando a dose de anestésico conforme necessário. Só no final, na hora da expulsão, ele dá uma dose-nocaute, e aí não se sente nada, nadinha mesmo. Portanto, esqueça aquela gritaria que a gente vê nos filmes. Com anestesia a coisa é bem diferente, graças a Deus.

O nascimento da Alice aconteceu numa sala especial para parto humanizado, com banheira, cadeira de parto, visitas à vontade e estrelinhas no teto. CD classudo rolando, as famílias entrando e saindo o tempo todo, o Carlos tranquilão, o anestesista fazendo gracinhas, o médico morrendo de rir. Eu, entre uma contração e outra, ainda fazia a humorista pra não ficar excluída da panelinha de piadistas. Realmente, uma delícia - só faltou a cervejinha!

E pra não me acusarem de omitir os fatos, verdade seja dita: a picada da peridural nas costas é aflitiva. A anestesia dá uma tremedeira horrorosa e te impede de mexer as pernas por horas. A boca seca. A posição é humilhante. A coisa toda dura hooooras, o que dá uma certa gastura. E é isso. De resto, só alegria!


***


Engraçado é notar como a gente vai mudando com as experiências dessa vida. Na época que escrevi isso eu nem concebia tentar um parto sem anestesia. Pra mim era simples assim: eu não gosto sentir dor, ponto. Mané parto natural, tão malucos?

Eu continuo não gostando de dor, e mesmo assim ando suspirando com a idéia de um próximo parto bem natureba na beira do lago sem intervenções. Não sei se a coragem dá pro gasto, mas ando ao menos pensando no assunto, o que já seria um disparate para a minha pessoa de uns anos atrás...

Qualquer hora eu explico as razões (já escrevi mas estou até hoje tentando editar esse texto, que virou uma divagação infinita e chatésima sobre o assunto, 14 laudas intermináveis que vocês não merecem encarar. Quando eu conseguir cortar pelo menos metade publico aqui, tá? ----> feito, tá aqui).

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

:: Das pequenas alegrias de se ter uma criança em casa


Você abre o olho de manhã, dá de cara com a filhota te encarando e a primeira frase que escuta no dia é:

 - Penilongo comeu minha perna, mamãe! Passa tomadinha?


***

Ou: das pequenas alegrias de se ter uma raquete elétrica em casa (pra vingar a filha e a perna comida...)

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

:: Não, mas quase


Ai gente, confesso. Eu não acabei pelada na praia, como o post abaixo talvez tenha dado a entender. Mas tive um vislumbre da coisa, sabe? Alice foi rápida e me deixou pelada no quarto mesmo, de modo que achei prudente trocar o biquíni e botar uma calçola com elásticos bem firmes.

Notem que a mera ameaça da coisa já me deixou tensa, então resolvi dividir com vocês a possibilidade de uma exposição involuntária das nossas partes. E a mulherada se identificou e avisou que o mesmo vale para cortininha, tomara que caia, saia curta, vestido esvoaçante, decote...

Saca Madre Tereza? Então, se inspire na velhinha e se jogue sem medo no modelito a prova de filhos!

:: Cada mergulho é um flash


Amiga, mulher e mãe: se você não ambiciona ser a próxima Lílian Ramos ou Rosemary Fogueteira deste Brasil, NUNCA use um biquíni de lacinho perto do seu filho pequeno, tá? Beijos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

:: Sobre o amor (e agora é sério e definitivo)


Um dia eu me descobri apaixonada e me declarei pra Alice.

Outro dia também.

Mas gente, esqueçam tudo, porque AGORA SIM a coisa é séria mesmo. Agora eu realmente cheguei no limite da paixão, da sofreguidão e do amor descontrolado. 

Porque aos dois anos de idade a criança fica assim, no topo do limite máximo recordista e infinito da fofice desmesurada. Agora a criança CONVERSA com você, afofa os seus cabelos e te chama de minha mamãezinha quelida! Ou de BONITINHA!, assim, do nada, quando você não espera, e o golpe te acerta de jeito e vc fica sem chão e vendo luzes piscando.

E ela fala os plurais todos, e canta com um monte de notas agudas desafinadinhas, faz sopinha invisível pra você e tenta fazer tranças nos seus cabelos. Toma banho com você no chuveiro toda barrigudinha e se ensaboa sozinha dizendo, no olho não! na boca não! na barriga, pode? no bumbum, pode? na xoxota, pode? no pé, pode? 

Criança de 2 anos volta da escola com um repertório incrível de palavras e idéias e amiguinhos novos. Já consegue contar a história do livro e repete frases inteiras que decorou de tanto ouvir, e por um instante a gente tem a certeza que eles até já sabem ler de tão espertos que são. 

Criança de 2 anos tem um senso de humor altamente desenvolvido e debocha de e com você a todo instante, espiando de rabo de olho e segurando o riso. 

Aos 2 anos eles são capazes de manter longas conversar no telefone, que temperam com um monte de "hum-hums" e balançadinhas de cabeça pra concordar. No final, ainda dizem: beijo, tchau e dão uma bitoquinha no telefone.

Aos 2 eles já dizem pufavô, e dálicença, e até desculpa, mas esse último em geral vem com uma voz quase inaudível, porque eles já têm algum senso de orgulho e pedir desculpa é um pouquinho desmoralizante. 
 
Crianças de dois anos são as mais deliciosas do planeta. E eu sei que a gente sempre acha que agora é serio, mas é que agora é sério, mesmo. Não tem mais pra onde isso crescer, é o auge absoluto, o amor chegou no topo do mundo.

E o mais maluco é que tenho certeza absoluta que em uns 6 minutos meses eu vou ter esticado esse topo um tantinho mais pra cima. 

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

:: Alice e a terceira idade


- Mãemãe, eu tô velhinha.

(Eu, tomando café da manhã, quase tenho um treco e caio de cara na tigela de sucrilhos.)

- Você tá o quê, filha?

- Eu tô ve-lhi-nha!

("Velhinha"? Entendi direito? Será que ela não está dizendo, sei lá, velinha, folhinha? Tá, não faz muito sentido... mas velhinha??? 2 anos e 2 meses, gente, como pode???)

- Não tá velhinha não, meu amor, você é criança!

E ela, pra não deixar dúvida:

- Eu, velha. - e fim de papo.


Pronto, olhaí. Passei a crise dos 30 pra minha filha!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

::Com que roupa? (ATUALIZADO)


Eu era um pouco chata com essa coisa de moda para crianças. Achava tudo um pouco bobo, meloso e sem graça. Um mundo de laçarotes rosas ou ursinhos azuis. Mas nada como ser mãe pra descobrir perolinhas escondidas por aí. Acontece que volta meia Alice ganha umas micro roupinhas incríveis. E eu vejo que existe sim vida criativa e bacana nesse universo. Além dos presentes, já recebi algumas dicas por email ou comentários, e gostei do que vi. Então fui botando reparo nessas marcas fofas de roupa infantil e fiz uma pequena compilação das coisas que mais me agradaram.


Ronaldo Fraga para Filhotes - Alice ganhou um casaquinho de lá e eu quase caí pra trás de tanto amor. Vermelho, de bolinhas brancas, com borboletas estampadas, botões grandões e muito charme. A vontade imediata foi gritar "faz pra adultos, Ronaldo!", mas aí lembrei que ele faz pra adultos, e é lindo, mas não é pro meu bico. A versão Filhotes é até mais acessível e quebra um galho se você quer um dia entrar na loja dele e sair carregando uma sacola, num ataque de loucura comedido. Barato não é, mas é uma lindeza. Vai de 0 a 10 anos.

OVO - já falei bastante deles aqui. Coleções lindas, coloridonas, com estampas bem lúdicas. Os tecidos são de fibras naturais (e maciiiiios toda vida) e os pigmentos a base de água, bem ecológicos. Além de tudo, a roupa chega cheirosíssima pelo correio, cheirei, testei e aprovei! Vendas pelo site.

A Fábula - a Roberta fez um post sobre essa marca carioca, que é filhote da Farm. Fazem roupas bem alegres para meninas. Tudo coloridíssimo, tropicalíssimo, brasileiríssimo com muitas flores, chita, bananas e cajus, e muito vermelho, laranja, amarelo e verde. Uma coisa brejeira-descolada que combina muito com o calorzão que vem por aí.

Mini Humanos - a loja favorita da minha mãe! Faz um estilo bem pop e moderninho, cheio de estampas fofas e/ou engraçadinhas. Tem lojas próprias e também vende pelo site.

Santa Paciência - bodies da Janis Joplin ou do Jimi Hendrix? Eles têm. Vestido preto para bebês? Também. Roupas moderninhas, fantasias, galochas coloridas, guarda-chuva de joaninha, tudo lá é adorável! Rua Girassol, 223 - V. Madalena - São Paulo

Mélange - ainda não tive a chance de conhecer ao vivo, mas as fotos do site são lindas de doer. Pelo que saquei, é moda classuda para meninas. Sabe bom gosto? É isso. Um bom gosto absoluto. Cobicei todas as roupas não só pra Alice mas também pra mim (de novo: oi, tem tamanho 38?). A peças não são nada infantilizadas, mas também não fica parecendo que a filha roubou as roupas da mãe, naquela coisa meio esquisita de adultizar as crianças (e se isso pareceu contraditório com a minha cobiça pelas roupas, cabe explicar que eu não me visto muito como adulta...). Vai de 6 a 12 anos. Acho que ainda não tem loja própria, mas o site indica onde comprar.
Flávia avisou que a loja da Mélange será aberta provavelmente até o fim do mês na R. Girassol, 157 - Vila Madalena. Até lá também vai dar pra comprar pelo site oqvestir.com.br

Bebê Básico - A boa e velha "roupa pra bater". São peças monocromáticas, de cores fortes e boa qualidade. Ótima pra comprar de monte e brincar de sobrepor contrastando as cores.


Agora a parte chata: é tudo meio carinho. Quer dizer, deve ser - confesso que não sei os preços porque quase tudo foi presente. A Bebê Básico sai mais em conta por ser (adivinhem!) mais básica. O resto, sei não... Agora, tá cheio de roupa por aí que nem é tão legal e é cara do mesmo jeito, então pronto. Quem puder, aproveite! (E quem quer presentear crianças e está sem idéias, fica a dica. A criança pode até não dar muita bola, mas a mamãe vai adorar!)


ATUALIZANDO: DICAS DAS MAMMAS

Roberta (da Luísa) disse que esperar as trocas de coleções faz um super bem pro bolso.

Lia complementou que brechós infantis também são uma boa idéia - bebês usam tão pouco cada roupa que não vale investir muito (e muita coisa nos brechós é praticamente nova).

Fernanda indica a ponta de estoque da Green, em Perdizes, onde dá pra achar coisas baratas e tem bastante opção para meninos. Fica na R. Homem de Mello, 856.

Para os roqueirinhos, Paulecca indica a Lil'Rock - tem até foto do Caio no site.

Roberta (do Noah), enquanto não vira a nossa representante no senado, faz um troco vendendo roupinhas (vindas do estrangeiro! Ai que saudade da H&M...) no minhamaequedisse.wordpress.com

Letícia deu  dica da www.poppykids.com.br, ponta de estoque multimarcas que vende Um Mais Um, Green, Tyrol, You (amo a You!) e outras.

Julia foi no Q Bazar, no Jóquei, e viu estandes da Green e Petit Bebé com preços bem mais amigos do que de costume.

Valeu, moças!


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

:: Alice e o porta-seio


Cante comigo, amiguinho:

Eu mato, eu mato
quem roubou minha cueca 
pra fazer pano de prato

Agora mantenha a melodia mas troque a letra, assim:

É feio, é feio
homem sem cueca
e mulher sem porta-seio

Muito bem! Agora, tendo conhecido mais essa pérola do nosso cancioneiro, acompanhe o causo.


Meu pai, essa figura tão simpática, ouviu essa canção num disco do Chico César. E saiu cantando junto, meu pai tem exatamente esse tipo de humor e pode cantar essa letra com a maior naturalidade que ninguém vai achar estranho - pelo contrário, vão achar que a música é dele, como de fato eu achei. Tinha certeza absoluta que ele tinha inventado aquilo e precisei ouvir o disco pra acreditar que a música não era composição própria e que existe no mundo outra pessoa tão adoravelmente besta quanto o meu pai.

Pois bem. Então meu pai vivia cantando a música do porta-seio e eu achava graça. E como herdei dele a bestice, passei a cantar junto - e Alice também, pois tudo que eu canto ela canta, e vice-versa.

A gente inventou uma dancinha com as mãos nos peitos, e eu comecei a chamar sutiã de porta-seio, só de farra. Aí Alice se encantou com a peça e deu pra vestir os meus sutiãs e sair dançando feito doida. Sutiãs de bojo, desses que praticamente vem com os peitos embutidos, e então ela desfila toda peituda cantando a musiquinha do porta-seio e ostentando orgulhosa seu (meu) porta-seio por cima da camiseta, toda garbosa, feito Gisele na passarela da Victoria's Secret, só que com menos peitos, bem menos.

O problema é que Alice de fato aprendeu que sutiã chama porta-seio, e é tão bonitinho que a gente não tem coragem de corrigir. Provavelmente ela vai ficar louca da vida comigo quando tiver uns 12 anos e descobrir que o nome da parada é sutiã, mas até lá é porta-seio e ponto. 

Dia desses ela foi comprar um biquíni e apontou pra parte de cima toda feliz, ó, mamãe, o porta-seio!, causando olhares muito desconfiados da moça da loja, que deve ter achado que éramos recém-saídos de Portugal ou do século XVIII, sei lá. E agora que estamos neste verão senegalês e eu resgatei meus vestidos para passear toda faceira pela rua, ela deu pra levantar as barras dos vestidos até lá em cima ou abaixar o meu decote, cadê porta-seio, mamãe?, quero ver!, e eu me dou conta que criei um monstrinho. 

Isso porque ela nem sabe ainda o que é Victoria's Secret.

:: Proteção de fotos + recados



ATUALIZADO:

Pelo que tenho visto nos comentários, as medidas abaixo não funcionam em todos os navegadores, e nem impedem o print screen. Portanto, são só mais um jeito de dificultar a cópia das fotos, não a garantia de segurança. Aliás, nada é 100% seguro na internet, é bom ter isso sempre em mente. O que a gente pode fazer se quer mesmo publicar fotos é criar todas as dificuldades possíveis. Usar os códigos + marca d'água (de preferência no meio da foto, senão fica fácil cortar) + fotos em baixa resolução + denunciar sites ladrões + reza braba. Isso provavelmente minimiza bastante o risco de ter surpresas desagradáveis.



A Dany, mãe das bochechudas, mandou um email ensinando os códigos html para dificultar a cópia de fotos. É assim, ó:

1- Código de bloqueio do botão direito do mouse  e do teclado:

[[[não consegui inserir o código aqui, então fotografei. Vai ser um saco copiar isso, eu sei, então quem quiser me escreva que eu mando por email]]] 



2- Para a foto não ampliar vc tem que "apagar" o endereço da foto na hora que postar...
por exemplo:

Quando vc baixa a foto pelo blogger aparece no post (na opção editar html) assim:


http://3.bp.blogspot.com/_bEshyWqlEfo/SvDZ-ya52LI/AAAAAAAABKI/qGAsQZ7_9ms/s1600-h/logo.gif"> id="BLOGGER_PHOTO_ID _5400055625926957234" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; CURSOR: hand; HEIGHT: 179px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_bEshyWqlEfo/SvDZ-ya52LI/AAAAAAAABKI/qGAsQZ7_9ms/s400/logo.gif" border="0" />


Você vai deletar "o endereço" da imagem que é o que está entre   gif"> 
Deleta também o último 


Fica assim:


id="BLOGGER_PHOTO_ID_5400055625926957234" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 250px; CURSOR: hand; HEIGHT: 179px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_bEshyWqlEfo/SvDZ-ya52LI/AAAAAAAABKI/qGAsQZ7_9ms/s400/logo.gif" border="0" />

[[[onde apareceu um quadrado azul com uma interrogação deve estar escrito  

 (e eis outra foto... gente, que inferno tentar copiar códigos html num post, que nada mais é que um GRANDE CÓDIGO HTML. Olha, se ninguém entender nada eu repasso o email da Dany que fica mais fácil. Tá?)]]]


Dany, muito obrigada pela dica!


***

Giovana, a mãe do Lucca, pede ajuda pra divulgar sua participação na promoção Mamãe Modernex, aqui: http://www.dermodex.com.br/MamaeModernexAsBlogueiras.aspx. Quem votar também pode concorrer a prêmios.

Boa sorte, Gi!

***

Recebi um recado da violonista Lidiane, que lançou um CD de canções de ninar. O trabalho dela pode ser conhecido no site www.lidianecarolina.com.br, ou pelo myspace.com/lidianecarolina


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

:: Fotos no blog


Julinha, a fotógrafa, me deu um toque importante e pediu pra divulgar.

Ela descobriu fotos dela linkadas em algumas comunidades do orkut. Pelo que entendi, são comunidades que saem pela net roubando fotos alheias para serem usadas em perfis fake e sabe-se lá mais onde. Por causa disso, decidiu colocar marcas d'água sobre as fotos.

É uma merda a gente perder a espontaneidade do blog e ficar noiado com esse tipo de coisa, mas acontece, infelizmente. Muito desagradável pensar que pode ter fotos dos filhos da gente circulando por aí. A marca d'água não resolve completamente, mas ajuda e evitar que a foto se espalhe descontroladamente. Então acho que é uma boa idéia pra quem gosta de publicar fotos.

A dúvida é: comofaz??? Procuro um programa simples e gratuito para Mac, alguém conhece?

(Valeu Julinha pelo aviso!)
  

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

:: Oh happy day!


Hoje, agora há pouco, nasceu o Miguelito fofo. Êêêê! Bem vindo, garotão!!!

E hoje Alice foi na pediatra. Ganhou um cadinho de peso e passou pro percentil 5, o que é um super lucro. Tá ótima, saudável e ganhou elogios (aliás, sempre saio felizona da pediatra achando que Alice é a criança mais inteligente do planeta, haha! Familiar pra alguém?)

E pra coroar, o Astolfinho, em carne e osso!, passou por aqui pra conferir a
homenagem musical e deixou um recadinho congratulando Alice. Vocês sabiam que Astolfo e Alípilio são a mesma pessoa??? Estou chocada.

(Valeu
Cynthia, a responsável por esse encontro de almas entre Alice e o porquinho, ambos bebês, rosados, alucinados e adoráveis!)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

:: Sobre feriados e separações


Esse feriado foi tipo pizza: delicioso, engordante e meio a meio: meio paulistano meio interiorano, meio com Alice meio sem.

A pequena foi-se com os avós para Águas de Lindóia na sexta e combinamos de encontrá-los lá no domingo pra passar o restinho dos dias.

Primeira viagem da Alice sem a gente, céus! Posso dizer aqui que me diverti HORRORES sem ela, ou pega mal?

Ah, me diverti pencas, falo mesmo! Imaginem mamãe livin' la vida loca! Agora encaretem um pouco (haha), agora mais um pouquinho (eita!), e pronto, sou eu. Tirei o atraso de tudo nessa vida. Peguei maridão só pra mim, tomei sol deitada na grama, li por hoooras sem ser interrompida. Comi fora de hora. Fiz dia da beleza, com todas as frescurinhas merecidas. Vi o episódio longa-metragem de House. Fui pro bar, enchi a cara de torresmo (heavy drugs!) e tomei um pilequinho de dry martini, coisa que queria ter feito desde o meu aniversário, acho que combina bem com essa coisa de se ter 30 anos (o dry martini, não o pileque).

Enfim, 2 dias adultos e muito bem aproveitados. E quando chegamos no hotel na manhã de domingo parecia que a gente não se via há meses: Alice veio correndo e dando gritos agudinhos de alegria, e a gente fez praticamente a mesma coisa cá do nosso lado, e ficamos nos amando muito nos dias seguintes, de modo que a saudade só nos fez bem. E aí foi só alegria: ela nadou feito doida, distribuiu beijos, brincou de barra manteiga com as crianças maiores (correndo e rindo e dando tchauzinho pra gente ao mesmo tempo, tipo miss apostando corrida) e ainda foi introduzida ao pebolim arte, testemunhando a belíssima vitória de mamãe e titia sobre papai e vovô - o que para a formação de um conceito de feminilidade forte e viril é muito importante, eu acho. 

Então o feriado foi assim: bom sem ela, e depois bom com ela, e foi tudo lindo. Teria sido perfeito se domingo não fosse a noite do Baile do Havaí na cidade. E o clube não ficasse em frente à nossa janela. E a banda não tocasse axé, o cantor não gritasse u-hú!, o repertório não incluísse toda a discografia do Jammil e Uma Noites e o som não tivesse sido desligado às 5h da manhã. 

Mas voltando ao que importa: acho que aqui em casa estamos cada vez mais à vontade com essas pequenas separações, que têm sido tranquilas e valido a pena pra todo mundo. O mais difícil, pra mim, é botar a culpa de lado e admitir que uns dias sem bebê por perto caem muito bem. Mas estamos trabalhando nisso. Mais alguns feriados assim e eu fico craque em despachamento de filhos por períodos curtos.


(E assim vejo cair mais uma certeza que eu tinha antes de se mãe: "imagina se eu vou aquela mãe que manda os filhos pra colônia de férias pra ter folga dele por um mês. Nunca, jamais!"... haha! Tá, um mês é muito, mas uns 15 dias tá de bom tamanho, vai? Os outros 15 eu passo lá com eles, pode ser?)

Related Posts with Thumbnails