Amiga, comadre, mulher que não ingressou no mundo da maternidade: talvez um dia você decida ter um filho. E aí vai ver que quase tão importante quanto essa decisão é escolher quem será o afortunado pai da criança.
Há quem queira considerar os dotes genéticos do rapaz. O bom pai é saudável, inteligente, forte, másculo e bom cozinheiro, no mínimo. Mas ai, sei não... há algo de nazista nessa coisa de "seleção de genes", acho a idéia pouco romântica e no fundo o que importa mesmo é achar um cara legalzão e que te faça dar boas risadas todos os dias. Se vier saudável e bonitão, tamos no lucro, né não? E depois, pense comigo: como é que eu, minha miopia, meu prolapso da válvula mitral, meus ovários policísticos, minhas pernas tortas e meu metro e cinquenta e oito vão exigir a perfeição genética do macho reprodutor? Meio injusto, né? Então o bom pai é o cara que eu amo, e se eu amo é porque ele tem as qualidades que eu considero importantes, e que meus filhos vão herdar gloriosamente, oxalá!
De qualquer maneira, o critério para a escolha do pai que quero tratar aqui nem se refere ao pai propriamente dito, mas sim a você, futura mamãe! Porque a questão crucial é: o quão à vontade você se sente com esse homem, amiga? Qual o grau de liberdade, intimidade, cumplicidade de vocês? E sobretudo: o quão à vontade você está para liberar gases na frente dele?
Isso sim é importante.
Porque essas mulheres grávidas, vou te contar, viu?
(E daí em diante é ladeira abaixo...)