quinta-feira, 26 de maio de 2011

:: A mãe mais bitolada da cidade


Daí que a essa altura do campeonato metade do hemisfério sul já viu o lindo vídeo de uns curitibanos sensíveis e jovenzitos, né?




Eu achei uma coisa linda. Ele tem aquela coisa meio indefinida que pega a gente "pela boca do estômago do coração", como diz meu amigo Márcio. Me emocionou de correrem lágrimas, não sei bem porquê - misteriosos são os caminhos da arte, não? ("Blá-blá-blá mas a letra é pobrinha, é repetitivo, eles plagiaram o Beirut", o coro dos patrulhadores culturais já baixou o cacete mas tô nem aí, gostei muitíssimo e pronto - eu e um monte de gente.)

Mas nem é de arte ou do que nos toca que eu queria falar. É de como a entidade Mãe Louca não sai de dentro da gente nem quando os filhos já estão dormindo e a gente está assistindo videoclipes no youtube numa madrugada fria.


Mamães que não viram o vídeo vejam, por favor. Já vou completar meu raciocínio.



tic



tac



tic



tac



tic



tac



(são 6 minutos, gente...)



tic



tac




Ok. Viram?


Então me digam:


Quem mais teve CERTEZA ABSOLUTA que o menino estava cantando para uma BABÁ ELETRÔNICA* e que o vídeo ia terminar no QUARTO DO BEBÊ põe o dedo aqui!




*Aliás, existe babá eletrônica assim, de mão-dupla (tipo walkie-talkie), que a gente fala no radinho e o bebê ouve lá do quarto? Se não existir precisam inventar djá, já pensou que delícia ninar o bebê à distância sem sair da cama quentinha?


quarta-feira, 18 de maio de 2011

:: O sumiço e o gato


Comigo é assim: se a mãe trabalha o blog entra em férias. Em um mês acaba o meu freela e isso aqui volta à vida, prometo.

Enquanto isso, fiquem com uma dica cultural preciosa - e nem é porque eu conheço os envolvidos, é por admiração total e irrestrita, ju-ro.




No site do Sesc:

Da obra de Jorge Amado, a história do amor impossível entre um gato malhado mal humorado e uma linda e amigável andorinha resgata a tradição dos contadores de histórias. Como únicos elementos cênicos, os atores assumem personagens e narração, num jogo teatral lúdico e recheado de canções, que mescla humor e lirismo para contar uma surpreendente história de amor e (in)tolerância às diferenças. Com a Turma 59 da EAD. Teatro Anchieta. 1h.


Lindo lindo lindo. Chorei 5 litros. Almas sensíveis, levem lencinhos!

"O gato malhado e a andorinha sinhá" está em cartaz no Sesc Consolação, às 11h, até o dia 28 - são só mais dois sábados, corram!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

:: Pequenos retratos do humano ridículo


1.

O maior orgulho de todos os tempos da última semana do Lucão é se erguer sozinho e ficar de pé. Ele se escora em qualquer coisa razoavelmente firme, se agarra com força, manda brasa nas coxinhas gordas e voilà, faz-se bípede! Orgulhoso do feito, solta as mãos para auto aplaudir-se a si mesmo - aquele VIVA EU! way of life dos bebês, sabe como? E cai catapluft! no chão. Então ele se escora em qualquer coisa razoavelmente firme, se agarra com força, manda brasa nas coxinhas gordas e voilà, faz-se bípede! Orgulhoso do feito, solta as mãos para auto aplaudir-se a si mesmo - aquele VIVA EU! way of life dos bebês, sabe como? E cai catapluft! no chão. Então ele se escora em qualquer coisa razoavelmente firme, se agarra com força... (ad infinitum)


2.

Alice finalmente aprender a falar os Rs. Maliana virou Mariana, agola virou agora, etcetela virou etcetera. Mas junto com o R veio uma confusão danada com os Ls. Deu pau no sistema fonético da mocinha e ela deu pra "corrigir" os sons de L de algumas palavras, assim: amarero, Cinderera. Mas tá nem aí - anda tão orguriosa dos seus Rs que nem riga!


3.

- Mamãemamãe, a gente está fazendo um presente de dia das mães! Mas é surpresa!

- Jura? E o que que é? (Ah, tentei. Quem nunca?)

- É SUR-PRE-SA, não posso contar. (Né, mãe burra?)

- Legal, filha! Vou adorar! Mas ó (supermãe preocupada em transmitir valores antimaterialistas, ativar!), sabe o que eu quero mais que tudo? Sabe qual é o melhor presente que você pode me dar?

- O quê?

- Muitos beijos e abraços!

- ?

Ela achou essa coisa de beijos e abraços meio chocha, certeza. Melhor reforçar.

- Porque o mais importante é o AMOR, filha!

- Não, mãe. O mais importante é a COLAGEM*.


AND THAT'S A BINGO!



*no caso, não é "coragem", é "colagem" mesmo, aqueles adoráveis trabalhinhos lambrecados de cola pritt e cheios de figuras coladas de ponta cabeça...


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