tag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post6976854791956256078..comments2024-03-21T06:29:21.629-03:00Comments on Pequeno guia prático para mães sem prática: :: Me baixou a teórica louca da maternidade, alguém me segura!Marihttp://www.blogger.com/profile/12043022651435003145noreply@blogger.comBlogger54125tag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-14764613848968782502014-09-03T13:09:55.233-03:002014-09-03T13:09:55.233-03:00Muito bom seu post. ParabénsMuito bom seu post. ParabénsKétinahttp://www.detudoparabebes.com.br/noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-38449069842511444072013-06-16T06:30:12.996-03:002013-06-16T06:30:12.996-03:00Caracoles vc escreve pra kceta. No sentido de escr...Caracoles vc escreve pra kceta. No sentido de escrever varias linhas mesmo...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-79877252498450716012013-03-28T03:13:56.220-03:002013-03-28T03:13:56.220-03:00Mari, compartilho aqui minha resposta ao texto que...Mari, compartilho aqui minha resposta ao texto que surtiu esse seu texto, tão gostoso de ler! Eu fiz cntl C cntl V aqui pra vc tmb. pra contribuir com essa discussão que mexe tanto com a gente. Beijos!<br />Acho que a questão da culpa, ou não culpa, causa confusão porque a reflexão quer de alguma forma eliminar ou uma ou outra condição. Eu colocaria que, a culpa é inerente a nossa existência. A ausência de culpa, em qualquer situação da vida, nos levaria a uma não escolha de um jeito de ser, a uma não responsividade a vida. Responsabilizar-se é nos tornarmos conscientes e agirmos em prol de algo que nos chama a responder, podendo inclusive essa resposta a vida ser a indiferença, ou a não resposta (que não deixa de ser uma resposta... e muitas vezes bem vinda!) Então, culpa zero, é impossível. A culpa nos leva a nos posicionar. A culpa nos leva a construir um jeito. A culpa nos leva a sermos criativos, a mudar de idéia, a transformar. O que precisa ser discutido, porém, é, o quanto que as mulheres mães estão sendo colocadas e se colocando num lugar escuro (muitas vezes pelas próprias mulheres!) onde ela não mais se percebe hábil para escolher, ou seja, que se sinta incapaz de ir construindo saídas pra sua culpa a partir das referencias com as quais ela entra em contato, ou até inventando novas maneiras. Pô, a mulher sentir que ela não consegue mais escolher um jeito, não consegue sentir-se potente, é excessivamente pesado, e doente! E o resultado é ficarmos sempre em dúvida com nossas escolhas, fragilizadas, ou querendo matar o outro porque fez uma escolha diferente. Tem que falar o que pensa, mas não termos a pretenção de fecharmos a questão. Acho que o que nos falta, é nos colocar perguntas, sermos mais perguntadoras, ao invés de ficar só no "é assim que tem que ser". Acho que enriqueceríamos a discussão e a nossa experiência de maternidade mudando a chave pro "porque nao?" Essa pra mim é a saída pra mulher construir uma maternidade própria pra lá de consistente, onde o experienciar, o questionar, o criar sejam o mote na jornada de ser mãe, e mulher, e não a impotência.Cris Toledanohttps://www.blogger.com/profile/07509426176077242476noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-55719919188903077502013-03-07T13:48:14.052-03:002013-03-07T13:48:14.052-03:00
Olá, Mari, como vai?
Somente hoje vi sua respost...<br />Olá, Mari, como vai?<br /><br />Somente hoje vi sua resposta tão atenciosa. Fiquei muito impressionado com sua gentileza, sensibilidade e clareza de pensamento. Muito obrigado. E vá perdoando este pai chato por ter-se intrometido numa conversa de mães, com mães e para mães. <br /><br />Abraços<br /><br />VíctorVictor Firsanovnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-32779279865511142572013-01-28T16:38:30.465-02:002013-01-28T16:38:30.465-02:00Oi Victor, tudo bem?
Cara, eu escrevi esse texto ...Oi Victor, tudo bem?<br /><br />Cara, eu escrevi esse texto naquela empolgação de quem acha que teve uma grande revelação (haha!) e não reparei que ele podia ter uma leitura assim, soando pouco generosa com relação ao post que originou tal epifania. Você tem razão, pareceu meio implicante mesmo... mas não era. Eu adorei o post da sala! Não quis de forma alguma criticar a atitude daquela mãe, mas sim criticar a MINHA reação ao post - que foi "uhu, vamos transformar a sala!" - considerando a nossa realidade: temos em casa um quarto de brinquedos, muito espaço, quintal, páteo, parquinho e piscina na área comum do condomínio, fora o clube e a pracinha ali do lado. Temos uns 3 escorregadores disponíveis em um raio de 3 quarteirões, entende? E eu ali querendo virar o sofá da sala... não é uma loucura? O ponto é que por muito tempo acreditei naquela velha máxima de que pais fazem/devem fazer "tudo" pelos filhos. Então li o post e pensei: agora que eu sei que posso criar uma sala lúdica, como continuar vivendo sem ela? Como me considerar boa mãe se eu escolher NÃO virar meu sofá para as crianças brincarem???<br />Enfim, a conversa que tive com o maridão acabou sendo sobre a gente, sobre as escolhas que faríamos, não sobre as escolhas da mãe que escreveu aquele post. Citei essa conversa só para tentar explicar um pouco o processo de "reformatação de maternidade" que tenho atravessado. O ponto é menos o que fazemos com a sala e mais como a gente tem se colocado com as questões parentais de modo geral. Mas vc apontou bem, tá parecendo meio crica mesmo (e talvez desestimulante para outros pais e mães), vou mexer no texto pra tentar desfazer essa impressão!<br /><br />(A propósito: eu tenho muita agonia com as possibilidades de má interpretação dos textos, sabia? Bem isso que vc falou, da mãe ler isso aqui e achar que tô dizendo que tudo bem o esquema "jogo de tabuleiro no quartinho". Cada um entende como lhe convém, né? Às vezes tenho a impressão que uma leitura precipitada de tudo o que eu venho falando pode me tornar a porta-voz das mães descomprometidas do planeta Terra. Interpretações são algo tão sem controle... lembro que uma vez eu disse que "tirei os filhos do primeiro plano pra botar a familia inteira junto" e o comentário de alguém foi: "texto de uma mãe egoísta que se coloca em primeiro plano". Aí é brabo, né? Como proceder? Outra longa conversa...)<br /><br />Beijo!Marihttps://www.blogger.com/profile/12043022651435003145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-28112819468567624792013-01-28T16:38:01.260-02:002013-01-28T16:38:01.260-02:00Este comentário foi removido pelo autor.Marihttps://www.blogger.com/profile/12043022651435003145noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-23003667235168246562013-01-27T12:33:01.855-02:002013-01-27T12:33:01.855-02:00Olá, sou pai e professor de educação física. També...Olá, sou pai e professor de educação física. Também fiquei muito impressionado com o post da sala-playground e, apesar de concordar com teu marido em muitas coisas, construí um braqueador e pus na sacada, comprei bola de pilates, espaldar. Em princípio, minha mulher não aderiu, mas hoje é a maior defensora. Se morássemos numa casa com jardim, contudo, não teria transformado nossa sala. Mas não creio que isso signifique "tudo para as crianças". Isso é tão pouco! <br /><br />Mas pelo que percebi, faltou dizer que a blogueira da sala-playground ( não vou citar seu nome, embora seja um fã incondicional dela) mora num apartamento minúsculo, num prédio sem playground - isso foi mencionado no post do MMqD, como justificativa para "avacalhar a sala". Mas não foi dito aqui - uma pena. E como a mãe em questão disse em outros posts, se morasse numa casa com jardim, jamais faria aquilo com a sala. É uma mãe com poucos recursos, que encontrou um jeito de driblar a falta de espaço. A mensagem que extraí daquele blog maravilhoso foi: crianças precisam de oportunidades - não importa se o escorregador é num parque ou no sofá da sala. O que não podemos é deixá-las sem escorregar. Ou seja, morar num "apertamento", não é desculpa para não estimular os filhos. E pra quem lê o blog supracitado isso fica muito claro. Tomara que também fique claro pra quem lê este post. Se não, vai ter mãe morando em apartamento pequeno e achando que é suficiente os filhos brincarem de jogos de tabuleiros no quartinho deles. <br /><br />Por fim, torço para que as considerações aqui feitas não desanimem outras mães a tentarem fazer algo diferente, a ousarem experimentar o novo. Porque definitivamente negar a oportunidade de um desenvolvimento motor sadio e pleno não é ser "suficientemente bom". E numa época em que a infância se vê cada vez mais digitalizada, isso pode ter consequencias nefastas. Assim, era bom deixar claro que num apartamento pequeno - onde as crianças não contam com quartão nem quintal - mudar a disposição do sofá 2, 3 vezes na semana, não revela falta de equilíbrio, mas sensatez. Não se trata de ser "mais" ou "menos" pai. Movimentar-se é algo intrínseco ao desenvolvimento infantil, e não pode se nortear pelo grau de "consciência" de cada um. Não vou transformar a sala num playground? OK! Mas nesse caso, preciso levar meus filhos diariamente ao playground, ou ao menos garantir que tenham a oportunidade de correr, escalar, rolar, balançar, empurrar, carregar pequenos pesos. No nosso caso, achei mais prático trazer o playground até os meus filhos, hehehe.Victorhttps://www.blogger.com/profile/09844398786113667170noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-4773521137551159112012-10-18T00:38:02.535-03:002012-10-18T00:38:02.535-03:00Nossa, que assunto chato! Colocar rótulos de mais ...Nossa, que assunto chato! Colocar rótulos de mais mãe, menos mãe, culpa disso, culpa daquilo é um saco. Como se amar incondicionalmente um filho excluísse automaticamente o amor próprio e a vontade de viver da mãe, gente, não é assim, uma coisa não anula a outra. Na minha opinião, essas mãe defensoras de partos naturais com muita dor, amamentação prolongada, abdicação de vida própria em prol do filho fazem isso, mais por elas do que pelos filhos, fazem porque acreditam que isso é o melhor. Não sei até que ponto isso é saudável para o filho, é muita responsabilidade sobre os ombros da criança, será que um dia todo esse sacrífício será cobrado dos filhos???<br />Além disso, acho que o foco dessa discussão está na mães e não nos filhos, e isso está errado. Tem muita teoria para justificar a posturas das mães, mas e os filhos??? Para o filho vai fazer diferença se a mãe morreu de dor para colocá-lo no mundo?? Se a mãe não amamentou, o filho vai estar condenado a ser doente para o resto da vida? Se a mãe comprava papinha industrializada ou se cozinhava pessoalmente os legumes? Se a mãe se torturava pensando na culpa que sente ao deixar o filho com os outros enquanto trabalhava??? Acredito que quase todas as mães (as mais, as menos e as da coluna do meio) amam os filhos e fazem o que fazem pensando no bem da criança, então, está tudo bem. <br />Vamos gastar nossas energias com assuntos que dizem respeito às crianças.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-78324868620773603632012-10-03T04:45:41.694-03:002012-10-03T04:45:41.694-03:00Eu adorei o post e a teoria que esta por detras de...Eu adorei o post e a teoria que esta por detras dele, mas eu discordo dessa coisa de mais mae e menos mae. Acho que a mae quando nao da atencao aos filhos para se cuidar, tambem esta cuidando dos filhos. Esta dando exemplos de amor proprio, se torna mais feliz, e da ao filho a oportunidade de viver outras experiencias na vida que nao sao diretamente relacionadas a mae. Ou seja, mae que deixa o filho e vai ao cinema tambem esta sendo materna, eh mais mae tambem. Acho que essa quantificacao nao ajuda em nada, nem com a culpa nem com a discussao. <br />Esse papo de menos mae, piora a culpa, e gera valores sim. Ta querendo enganar a quem: quem quer ser menos?<br />A ideia que uma mulher eh menos mae porque eh mais mulher inclusive beira o machismo, que nao aceita que a maternidade pode (e na minha opiniao) deve dividir espaco com a felicidade (inclusive sexual) feminina. Quanto mais Madalena, menos Maria?<br />Nao, cada vez que eu dormi uma noite inteira e deixei meu filho com o pai ou a avo (e com uma mamadeira) eu fui MAIS MAE sim, porque deixei meu filho viver amamentacao com outras pessoas da familia, porque acordei mais feliz e bem humorada pra ficar com ele no dia seguinte, e porque assumi sem culpa que cuidado e tambem deixar ir.Nara Improtahttps://www.blogger.com/profile/11887114278209622455noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-74847732940305275142012-09-28T08:37:26.589-03:002012-09-28T08:37:26.589-03:00Ai, confesso que comecei a ler ambos os posts e fo...Ai, confesso que comecei a ler ambos os posts e foi me dando um sono, uma preguiça... Acho que ta todo mundo teorizando demais sobre a maternidade e fazendo muito pouco de fato pelos filhos (não é seu caso, Mari, to generalizando, ok?). A briga entre extremos começa na gravidez e fica assim: de um lado as que se dizem super mães e querem parir sem anestesia, criar os filhos sozinhas,amamentar anos a fio e param de trabalhar quando podem. Do outro as que querem cesárea, dar logo fórmula pros bebês e ter babá, folguista, motorista e o que mais o dinheiro permitir. Na minha opinião, os 2 tipos de mãe estão mais preocupadas com elas mesmas e suas teorias e auto suficiência do que com as crianças... Cadê as mães normais, que estão no meio termo disso? As mães que tentam estar sempre presentes, mas que às vezes chegam tarde do trabalho; as mães que querem amamentar o máximo possível, mas também querem sair e fazer uma viagem com o marido; as mães que brincam com os filhos, mas que às vezes também se cansam e colocam pra ver tv? Tá faltando verdade nesses 2 discursos e por isso ando cansada dessa teorização toda, sabe? Acho essas discussões muito válidas, mas às vezes elas acabam forçando as mulheres a tomar uma posição de um lado ou de outro. E não existe isso, não existe lado! Por isso que, como você, eu busco o caminho do meio. Tive um parto normal com anestesia, to aqui de licença maternidade curtindo minha filha com toda entrega possível, mas também não vejo a hora de colocar um salto, uma maquiagem e voltar a ter minha individualidade. Amamento e acho extremamente prazeroso, quero fazer isso o máximo possível, mas uma mamadeira eventual com meu leitinho para poder dar uma saída com o marido e deixar os avós curtindo a neta tb não faz mal a ninguém! <br />E culpa zero nunca vai existir. Vou ficar culpada sim, mas vou ter que conviver com isso e aprender a escolher pelo que vale a pena me culpar e sofrer. Acho que a questão aqui é a gente tentar perceber o que de fato NOS move/toca e não o que as teorias extremistas nos mostram que deveria nos mover/tocar. <br />Beijos TatiAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-61589100614573741862012-09-27T14:39:49.919-03:002012-09-27T14:39:49.919-03:00Adorei o texto, e fico aliviada em ver que não sou...Adorei o texto, e fico aliviada em ver que não sou só eu que esta na tentativa de fazer o melhor possível, mesmo falhando em alguns aspectosMarianahttps://www.blogger.com/profile/17535605901006592773noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-44286569285538582822012-09-27T14:37:14.242-03:002012-09-27T14:37:14.242-03:00Demorei, mas cheguei! Não coloquei uma ideia no me...Demorei, mas cheguei! Não coloquei uma ideia no meu texto porque, quando pensei nela, ele já estava tão fechadinho que desisti de mexer: a rejeição por um ideal utópico e inatingível de maternidade não deve nos impedir de fazer o que está ao nosso alcance.<br />E também tem o papel do discurso segundo a realidade em que estamos inseridos. O que tenho visto, como regra geral, não são mães e pais se sacrificando em excesso em nome dos filhos. Isso eu arriscaria dizer que nunca vamos ver, porque nossa natureza é auto-centrada e tal comportamento facilmente se enquadrará no rol de patologias dos psiquiatras. Assim, não acredito que sejam necessários discursos defendendo essa postura - porque esse é o nosso automático. É errado dar papinha industrializada, dar NAN, ter babá? Claro que não. Nada disso é errado em si. Mas se tivermos um pouco de malícia ao ler o discurso da grande mídia, se não formos tão ingênuos a fim de ignorar as ideologias por trás deles, perceberemos que existe uma deturpação do bem em mal.<br />Não era pra ninguém estar se defendendo por fazer ou não fazer qualquer uma das coisas de um suposto pacote de maternidade ideal. Era para cada um de nós estarmos em paz com nossas próprias consciências, porque, como eu já disse, é só aos nossos filhos que devemos prestar contas.<br />Não sei como as pessoas que rejeitam a proposta de uma maternidade responsável imagina que seja a vida das mulheres que a defendem. Muitas trabalham o dia inteiro, têm babás, mas fazem tudo o que podem. Certo, façamos só o que for possível. Mas façamos todo o possível.<br />Teria muito mais a dizer, mas talvez isso seja assunto para um outro post, chamado Maternidade e Utopia.<br />Agora, só pra responder a essa última frasezinha do comentário acima, que está pululando em minha tela:<br />Cada coisa tem seu tempo. Uma mãe que para tudo pra cuidar de seu bebê até 6 meses, 1 ano, 2 anos ou até mais não é alguém que acha que vai passar o resto da vida fazendo isso. Inclusive é por isso que ela para tudo, porque sabe que esse tempo passa voando e não volta. Acredito que quanto mais bem resolvida estiver essa fase inicial de simbiose com a criança, mais fácil será deixá-la ir quando ela estiver crescida. É engraçado que, enquanto o senso comum diz que crianças que mamam "prolongadamente" ficam hiperdependentes da mãe, não é o que a experiência nos diz, porque essas são exatamente as mais independentes. Por outro lado, tenho visto muitas mães da geração da minha que não estiveram presentes na primeira infância de seus filhos e querem tirar o atraso com os netos, em relações muitas vezes patológicas. <br />O que nós estamos construindo aqui é o futuro - inclusive a adolescência dos nossos filhos.Liahttps://www.blogger.com/profile/06744041820605445243noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-59840374000662880592012-09-27T12:00:22.162-03:002012-09-27T12:00:22.162-03:00Pois é xara... por esses e outros posts que eu con...Pois é xara... por esses e outros posts que eu continuo lendo esse bloguitcho e dizendo: onde eu assino? Se ser menos é também pensar em mim, considerar que eu também tenho limites, vontades e afins, também sou menos. Mas sou MAIS feliz como mãe e como individuo sendo "menas main", porque assim (olha o veneninho): minha felicidade não depende inteiramente do meu exercicio maternal. Eu existo em outros cenarios, eu exerco outras funções, outros papéis (que me sao absolutamente essenciais, diga-se de passagem). Se o direito de ter uma vida para além da maternidade, de ter uma identidade para além do eu-mãe me fosse tirado eu seria a mais infeliz das criaturas. Ser apenas mãe não me seria suficiente. Quem não precisa de outros papéis tem todo o direito de assumir so um e ser feliz assim. Mas eu fico aliviada de viver em uma sociedade onde nos (e nossas filhas todas) temos essa escolha. Para ser uma mãe (com mais ou sem mais), a mulher não precisa escolher entre maternidade e "todoorestoqueeusouefaçonessavida". Porra (sorry), pra mim a geração das nossas mães deixou isso mais do que comprovado... não?!<br />O que sempre martela na minha cabeça nesses debates todos (que sinceramente ando sem paciência para acompanhar e participar) é o seguinte: uma coisa é defender uma opção, outra coisa é defender um padrão. O que me tira do sério é essa tendência ao sectarismo obvio que rola blogsfera afora: "bons somos nos, ruins são os outros, logo junte-se a nos comprando o nosso pacote por 599,90". Sabe? Sei la, eu quero ensinar minha filha a ser independente, autonoma e principalmente livre. E isso so sera possivel se eu também for independente, autonoma e livre. Menas main my ass! Freedom people, freedom!<br /><br />ps: adorei o comentario acima! sempre penso em como vao reagir as mamaholics quando chegar a adolescência dos filhos e tudo vier abaixo!!! :°)Marihttps://www.blogger.com/profile/05078242019980119317noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-71625983982415368292012-09-27T11:58:02.684-03:002012-09-27T11:58:02.684-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Marihttps://www.blogger.com/profile/05078242019980119317noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-43069142742400470172012-09-27T11:29:44.407-03:002012-09-27T11:29:44.407-03:00Adorei o seu post. Também sou "menos". H...Adorei o seu post. Também sou "menos". Ha. O que me chamou a atenção nesse debate é que boa parte das mulheres são mães de filhos com menos 7 anos. Eu, como mãe de um pré-adolescente de 11 anos, enxergo com mais humor essa discussão e acho que nada é garantia de nada (kkkk). Os filhos crescem e vão te decepcionar, tendo a gente feito parto normal ou cesárea, tendo amamentado até 2 anos ou dado mamadeira no primeiro mês, tendo comido de garfo, faca e colher, comida orgânica ou almôndegas da Sadia. Eles vão nos negar. Como eu neguei a minha mãe. E eu quero mesmo é arrastar um pouco menos os grilhões das minhas culpas. E não sou uma mamaholic (sim, já existe uma expressão americana para a maternidade ativa), mas apoio quem é, com o direito de discordar e ter minha opinião, no mínimo, respeitada. E desculpe. Tinha de feito esse comentário no blog. Vou lá fazer. bjs <br />PS: Fiquei pensando que acho que minha mãe também é menos, pois nasci de cesárea, tomei leite Ninho desde bebê e ela me deixava com a minha vó para ir ao cinema, ao motel com meu pai! Vou cobrar a conta da terapia dela. kkkkkkk.Patricia Cerqueirahttp://www.comerparacrescer.comnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-40027716103021347702012-09-27T10:10:27.801-03:002012-09-27T10:10:27.801-03:00Oi, Mari! Gostei muito do seu texto.
Adorei tamb...Oi, Mari! Gostei muito do seu texto. <br /><br />Adorei também um comentário que você fez em algum outro lugar sobre ação e emoção. Assim como você, leio as moças da maternidade ativa e aprendo horrores sobre como elas agem. Mas sempre fico curiosa sobre como elas sentem. E sobre o baque de largar a carreira, a vida pessoal e se dedicar totalmente aos filhos? Nenhum comentário? Sem conflitos? Tudo solar? Para mim não foi assim, não. Teve dúvida, sofrimento e culpa. E muitas coisas boas, claro. Quando leio sobre as maravilhas da abnegação pelos filhos sempre penso na "mística feminia", da Betty Friedman, sabe?<br /> <br />Você leu o Contardo hoje? Acho que este trecho do texto ajuda a pensar a polarização sangrada entre a mais mãe e a menos mãe:<br /><br />“É quase uma regra: qualquer suscetibilidade extrema é o sinal de uma fragilidade interna. Em outras palavras, a facilidade com o qual eu me sinto ofendido revela que eu mesmo devo concordar, ao menos em parte, com a ofensa que recebi.”<br /><br />Isso vale, claro, para as tais mãezinhas, que vociferam quando a mãe ativa diz que cesárea não é parto. <br /><br />Mas também vale para as mães ativas solares. Quando afirmam, sei lá, que quem não sente culpa ao dar papinha industrializada de vez em quando sequer pode mencionar o fato em blog, para não fazer contrapropaganda à causa da alimentação saudável. Será que elas nunca sentiram vontade de transgredir a cartilha da mais mãe e ter uns minutos de folga? <br /><br />A patrulha sempre revela muito do patrulheiro, né?<br /><br />É na paixão em repreender as escolhas das menos mães que podemos finalmente vislumbrar como as mães ativas sentem. Que bom saber que há conflito. Não estamos sós!<br />Luísahttps://www.blogger.com/profile/07267767775457134170noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-683813008100017512012-09-27T10:03:31.232-03:002012-09-27T10:03:31.232-03:00Adorei o texto, Mari! Ainda existem tantas coisas ...Adorei o texto, Mari! Ainda existem tantas coisas a serem ditas, como você mesma mencionou...maternagem é algo bem mais complexo do que simplesmente elucidações teóricas...a prática de cada família vai sempre mais além...gosto de seguir meu próprio caminho e em paralelo ler discussões como essa levantarem questões de suma importância. Recolho o que acho que tem algo próximo a minha realidade. Recolho-me ao silêncio quando acho que para mim não servirá...beijos e espero que logo, logo você tenha outros "surtos" para refletirmos!Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/16829879239482586015noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-28487948405544935372012-09-26T17:25:53.783-03:002012-09-26T17:25:53.783-03:00É isso mesmo, Mari. Completaste bem o raciocínio. ...É isso mesmo, Mari. Completaste bem o raciocínio. Tem quem vá ler um texto da Lia e vá sentir o dedo dela em riste, como juiz de suas ações, daí chegam nesse seu e se refrigeram, ah...culpa não... mas ninguém afirmou responsabilidade zero, né? Teoria materna é como religião, dependendo de quem interpreta podem ser maravilhosas ou apenas funcionar como justificativas para o mal (hoho). Beijos! NineNinehttps://www.blogger.com/profile/05092439676811664244noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-71629483469039324982012-09-26T16:43:48.990-03:002012-09-26T16:43:48.990-03:00Mari, concordo plenamente! Tb me considero uma mae...Mari, concordo plenamente! Tb me considero uma mae suficiente pelo menos motivo que vc citou no post. Se me dedicasse mais do que isso seria uma pessoa muito mal humorada. Eu acho q a mae precisa estar bem, feliz para que a crianca possa ser feliz tb. Lilyhttps://www.blogger.com/profile/01891593079202395676noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-2038361979713487202012-09-26T15:54:01.535-03:002012-09-26T15:54:01.535-03:00Não sei ainda o que é melhor, os posts, as discuss...Não sei ainda o que é melhor, os posts, as discussões na blogosfera ou os comentários....<br />na verdade somos o melhor que podemos ser. Seja como mães, mulheres ou profissionais.<br /><br />Beijos<br />Mariana....Marianahttps://www.blogger.com/profile/17014670169645107938noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-91533148073488810732012-09-26T15:31:48.576-03:002012-09-26T15:31:48.576-03:00Mariana, quero entrar nessa confraria dos pais aí,...Mariana, quero entrar nessa confraria dos pais aí, hein?<br /><br />Depois de ler o seu texto e o da Anne, resolvi entrar na seara também. Independente disso, assim que chegar em casa vou fazer minha mulher ler isso aqui rsrsrs<br /><br />abs<br /><br />Cappelli<br /><br />www.etudoaoquadrado.blogspot.comCappellihttps://www.blogger.com/profile/02127907817972104273noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-12528140569370601232012-09-26T15:30:14.421-03:002012-09-26T15:30:14.421-03:00Este comentário foi removido pelo autor.Cappellihttps://www.blogger.com/profile/02127907817972104273noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-10113868262409948172012-09-26T13:44:54.192-03:002012-09-26T13:44:54.192-03:00Beeeem, e os consultórios de psicólogos cheios dos...Beeeem, e os consultórios de psicólogos cheios dos filhos das super mães que depois não permitem aos filhos viverem suas próprias vidas? Estas mães que se sacrificam, deixam sua própria felicidade de lado para cuidar dos filhos, depois cobram que os filhos cuidem delas? Mãe feliz e realizada faz filho feliz!!!Liviahttps://www.blogger.com/profile/10993518403496642831noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-304446054671205412012-09-26T13:33:55.221-03:002012-09-26T13:33:55.221-03:00Acho que grande parte da minha "não-vontade&q...Acho que grande parte da minha "não-vontade" de ter filhos vem exatamente dessa histeria das pessoas de que "filhos mudam tudo" e "a sua dedicação tem de ser 100%" e "você não vai mais poder viajar por um bom tempo" e "sou mãe e vivo em função dos meus filhos" e etc... Argh, credo!<br /><br />Mas aí apareceu você e me fez olhar tudo por um outro ângulo e perceber que não, a vida não acaba após a maternidade e sim, podemos ter filhos e manter nossa rotina e a nossa individualidade, adaptando as crianças à nossa vida e não o contrário.<br /><br />Temos a mesma idade, mas quando eu "crescer" e decidir ter filhos, quero ser igualzinha a você! =)<br /><br />Beijocas!Luhttps://www.blogger.com/profile/03773621859488992616noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-1233010677649323145.post-13517411752363209372012-09-26T13:09:48.966-03:002012-09-26T13:09:48.966-03:00Oi Nine!
Você falou uma coisa interessante que a ...Oi Nine! <br />Você falou uma coisa interessante que a Paloma tb tinha levantado... a culpa pode ser o motor para uma mudança necessária. Concordo muito. No fundo acho que faltou em toda a discussão definir exatamente o que é culpa e o que ela causa. Se a culpa gera inconformismo e te faz andar, ela é super positiva. Se a culpa te tortura e te paralisa, ela é uma merda. Talvez, trocando as palavras, tudo pareça mais claro: eu chamaria a primeira de "consciência" e a segunda de "arrependimento". <br />O que eu não quero carregar são os arrependimentos. Eles, por si só, são improdutivos. Se eu entendo o que me levou a tomar aquela decisão pela qual eu me arrependi, consigo me "perdoar" - e consigo mudar. Me libertei da culpa-arrependimento. Esse "culpa não" eu apoio!<br />Agora, se eu quero me livrar da culpa-consciência para seguir tomando decisões sem assumir responsabilidades, é porque algo está errado. Esse "culpa não", que valida qualquer ação minha e me deixa parada no mesmo lugar, eu não apoio.<br />Portanto, a minha ideia do "culpa não" seria melhor expressa assim: "consciência sim, arrependimento não."<br />O que complica mais essa discussão é que cada um interpreta cada corrente como lhe convém. Tanto o "culpa não" quanto a "maternidade ativa" podem virar muletas emocionais. Como sempre, o problema não são as teorias, e sim o que as pessoas fazem delas...<br />Beijo!Marihttps://www.blogger.com/profile/12043022651435003145noreply@blogger.com