Meninas, obrigada pela preocupação e desejos de melhoras. Tô ótima, é coisica de nada, mesmo.
Flávia perguntou se dói: não dói.
Riti perguntou como a gente sabe se pegou: exame de sangue. A grande dica, pelo que entendi, são gânglios. Muitos, milhares, principalmente na região do pescoço. Eles são pequenos e não doem, mas andam. O meu favorito apareceu ao lado daquela cartilagem triangular da orelha, bom no ponto onde a gente sente a articulação do maxilar - o que me fez pensar em mordida errada, inflamação da tal articulação, evitar alimentos duros, blá-blá-blá. Depois ele desceu um pouco e veio parar ali no ponto onde o lóbulo cola no rosto, onde reside até hoje. Passo a mão e sinto o carocinho, do tamanho de uma ervilha. Pelo que entendi, quando ele sumir é sinal de que a doença foi embora, ou quase.
Outros sintomas: sensação de gripe, febre baixa, inflamaçãozinha de garganta. Na verdade, tudo depende do seu sistema imunológico: quem tá nos trinques nem percebe que tá doente. Quem tá com a resistência meio capenga (me! me! me!) fica com essa gripezinha que não passa. Pode dar um treco no olho também, mas sobre isso não tenho detalhes.
Tatá perguntou quando posso embarrigar de novo: quando passar. Vou repetir o exame em uns 2 meses e, se der negativo, tô liberada. E imunizada, o que é importante: o exame também mostra se a gente já tem os anticorpos pra doença. O bom é que é uma coisa a menos pra eu me preocupar durante a próxima gravidez (sobra mais espaço pra eu me preocupar com o trampo que vai dar o número dois, né Rebeca?).
E Riti, de novo (ela pode porque tem uma guriazinha dentro da barriga, então vale por duas), insinuou CRUDELISSIMAMENTE que eu já posso trocar meu cães queridos por gatos. Papelão, Dona Riti. Sou super do time dos cachorros. Nunca trocaria por felinos meus labradores lambões. Até acho chique e andei cultivando a idéia de ter uma gata - não substituindo, mas fazendo companhia aos cães, tipo um projeto paralelo - só pra dar um nome afrancesado e aprender com ela a ser elegante. Mas aí arrumei um marido alérgico e abandonei esse plano. Mas Ri, tive uma idéia: quando, um dia, a senhora tiver a sua própria toxoplasmose (porque, sério, fora da gravidez é super negócio: você se protege pras barrigadas futures e ainda ganha paparicos das cyberamigas) eu me dou de presente uma gata, batizo de Adèle e deixo ela morar com você! Tá?
ATUALIZADO:
Gente gente, tudo mentira! Em geral é muito simples, mas pode dar umas complicações cabulosas também, como a Maíra conta nos comments. Ela teve o tal problema no olho e perdeu parte da visão.
(Quando perguntei sobre isso pra médica que me atendeu aqui em Paris, pois tinha visto essa questão do olho na internet, ela me disse que havia perigo para o feto ou para pessoas com sistema imunológico debilitado, mas que em adultos sadios não havia dano permanente e qualquer incômodo ocular passava junto com a doença. Por isso relaxei, e por isso o tom do post. Então tô retificando: não é ok, tá gente? Melhor evitar!)
Ah, e gatinhos são seguros também, é só tomar alguns cuidado. A Lilata explica melhor nos comments!
Beijos e valeu, meninas!