Daí que a essa altura do campeonato metade do hemisfério sul já viu o lindo vídeo de uns curitibanos sensíveis e jovenzitos, né?
Eu achei uma coisa linda. Ele tem aquela coisa meio indefinida que pega a gente "pela boca do estômago do coração", como diz meu amigo Márcio. Me emocionou de correrem lágrimas, não sei bem porquê - misteriosos são os caminhos da arte, não? ("Blá-blá-blá mas a letra é pobrinha, é repetitivo, eles plagiaram o Beirut", o coro dos patrulhadores culturais já baixou o cacete mas tô nem aí, gostei muitíssimo e pronto - eu e um monte de gente.)
Mas nem é de arte ou do que nos toca que eu queria falar. É de como a entidade Mãe Louca não sai de dentro da gente nem quando os filhos já estão dormindo e a gente está assistindo videoclipes no youtube numa madrugada fria.
Mamães que não viram o vídeo vejam, por favor. Já vou completar meu raciocínio.
tic
tac
tic
tac
tic
tac
(são 6 minutos, gente...)
tic
tac
Ok. Viram?
Então me digam:
Quem mais teve CERTEZA ABSOLUTA que o menino estava cantando para uma BABÁ ELETRÔNICA* e que o vídeo ia terminar no QUARTO DO BEBÊ põe o dedo aqui!
*Aliás, existe babá eletrônica assim, de mão-dupla (tipo walkie-talkie), que a gente fala no radinho e o bebê ouve lá do quarto? Se não existir precisam inventar djá, já pensou que delícia ninar o bebê à distância sem sair da cama quentinha?