quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
:: Então é natal!
:: Carta aberta ao Astolfinho
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
:: Amigo secreto revelado!
:: Com a palavra, o anônimo.
isso é típico de pessoas que vem de cidade grande e se acham superiores as pessoas da "cidadezinha do interior"...
conheco a história correta e também a escola em questão...
Escola que por sinal é referencia na cidade... muito boa... e muito bem acompanhada por profissionais de verdade...
antes de publicarem qualquer materia, um reporter DE VERDADE... PROFISSIONAL deveria estudar a fundo o caso... antes de tomar qualquer partido...
nem tudo q se le na internet é a mais pura verdade."
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
:: Quem disse que menina não joga futebol?
Discriminação sexual no jardim de infância
Menina de 2 anos foi impedida pela escola de trocar o futebol pelo balé. Aprenda aqui como lidar com situações como estas
Carolina Dias
Isa tem 2 anos e meio mas já escolhe as próprias roupas, adora cor-de-rosa, adora ver a mãe se maquiar e faz questão de dizer a todos que, sim, ela é uma "princesa". Mas, ao contrário do que até poderia ser considerado um caminho natural, a menina não gosta de balé. Na hora de escolher uma atividade extra para fazer na escola, ela disse preferir mesmo ter aulas de futebol.
Quando contou aos pais, a jornalista Fabrina Martinez e o publicitário Lucas Coelho, que queria jogar bola, a menina da cidade de Três Lagoas (MS) recebeu total apoio. Porém, na escola, a situação foi diferente. Os pais relataram que, no final de novembro, quando Isa foi para a escola vestida de uniforme de futebol, a menina não pôde jogar. Ficou na sala do balé, com as outras meninas. E de castigo.
Lucas foi perguntar à escola o que tinha ocorrido e ouviu de dois funcionários da Escola Doce Infância que "meninos fazem futebol e meninas fazem balé". Esta mesma frase é uma das mais repetidas por Isa desde então. "Ela sempre diz que 'menina não pode'. Que a 'tia' da escola falou", diz a mãe. A atitude teve um efeito. Desde aquele dia, Isa afirma não querer ser mais uma menina, e passou a checar o que menino pode e não pode fazer, como usar batom. Também faz parte das dúvidas da menina se ela continuaria sendo uma princesa caso usasse somente short.
Procurada pela reportagem da Crescer, a psicopedagoga Sílvia Romero, proprietária da Doce Infância, primeiro disse que desconhecia o caso. Depois, ao ser questionada sobre o relato dos pais de Isa, afirmou que só falaria sobre o assunto se a reportagem fosse pessoalmente até a cidade de Três Lagoas. Por telefone, se recusou a comentar a questão e não atendeu mais as ligações.
A faixa de idade de Isa é justamente quando a criança começa a perceber as diferenças entre meninos e meninas e passa a questionar tudo. E, claro, seu ponto de vista não tem nada a ver com os tradicionais estereótipos sexuais. "Não existe uma separação de gênero na cabeça da criança. Ela simplesmente vê outra criança fazendo e quer imitar", diz a supervisora de psicologia da Universidade Mackenzie, Solange Aparecido Emílio. Fora isso, até mesmo levar tão a sério as aulas extras também pode ser um equívoco. "Ela está na fase de correr e gastar energia. Aos dois ou três anos uma criança não tem capacidade cognitiva de seguir as regras do futebol ou acompanhar uma coreografia de balé", afirma Maria Luiza Macedo de Araújo, do Centro Brasileiro de Estudos da Sexualidade. Fundamental mesmo são as atividades que a criança brinca livremente, focando a interação com outras crianças.
Nesta história entram duas questões bem importantes. A primeira tem a ver com a questão de gênero e conflitos impostos tão cedo à infância de Isa. Outra é a relação com escola, o vínculo e a confiança quebrados pela falta de flexibilidade. Por isso, em casa, é hora de calma e diálogo. E cuidado com o que a criança realmente deve saber ou ouvir. "Se a criança perguntar o que pode ou não fazer, responda claramente e mostre que isso é normal", diz a psicóloga Maria Luiza. Ou seja: "princesas" jogam futebol e "príncipes" adoram dançar. O melhor em qualquer tipo de educação é misturar possibilidades, oferecer atividades diversas para que a criança cresça vivendo experiências diferentes. E não force a conversa e nem aumente a ênfase no assunto. "É muito fácil e perigoso transformar a situação em algo maior do que realmente é. Se a criança sentir segurança nos pais, ela irá esquecer", afirma Solange, do Mackenzie.
Para a família, no entanto, de tudo ficou uma certeza: no próximo Natal um dos presentes será uma camiseta do Palmeiras, o time do coração do avô paterno da menina.
Ói que coisa burra e limitadora, gente. Sexismo já é um saco, mas acontecer dentro da escola é de matar. Escola deveria ser espaço questionador, e não reforçador desse tipo de pensamento ("meninos fazem isso, meninas aquilo") que já é tão disseminado mundo afora.
O que a gente pode fazer agora pra criar uma geração em que ser homem ou mulher não seja fator limitante pra se fazer o que se quer? Não sei, mas começar pelo que a Fabrina e o marido fizeram - não aceitar esse tipo de distinção atravancando a educação da filha - me parece um bom começo.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
:: Fevereiro, chega logo?
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
:: Caralhoputaquepariu!
:: É bom para o moral!
Ainda falando da episiotomia: eu disse que não se pode fazer nada, mas é mentira. Existe uma medida providencial que, se não resolve o problema, ajuda bastante: almofada de hemorróidas. Aquela com o furo no meio, sabe? Um pouco ridículo, eu sei, mas desconfio que a última coisa na cabeça de uma recém-mamãe que senta de ladinho, anda com peitos de fora e cheira a leite azedo é manter a dignidade.
UPDATE:
"Angela Rios deixou um novo comentário sobre a sua postagem:
Oi Mariana
Tem jeito sim... compressas de gelo aliviam a dor e o inchaço! Receitinha: encharque alguns absorventes (tipo modess mesmo) com água e deixe na geladeira, vá trocando quando achar necessário. Pronto! Compressa fria prática e higiênica!"
Viu, gente?
Angela, muito obrigada pela dica!
:: Reblogando: episiotomia (ATUALIZADO)
Agora que você, amiga mulher, já relaxou bastante quanto ao parto, vou contar uma verdade pouco dita: parto é brincadeira de criança perto de um procedimento mínimo e infernal chamado episiotomia.
Episiotomia é um corte lá, pra evitar que a passagem do bebê cause danos maiores** (muitos médicos preferem um cortezinho controlado ao risco de um rasgo descontrolado). Na hora não se sente nada. Já no dia seguinte (e no outro, e no outro, e no outro, ad infinitum)...
Então você anda e dói. Você senta e dói. Você não faz nada e dói. Não bastasse a dor, você fica toda tortinha e ainda se constrange ao explicar pros desavisados onde dói.
E tem mais: o corte fica perto demais dali, sabe? Aí você pensa: Deus do céu, e quando eu precisar fazer aquilo? Então você se entope de mamão e suco de ameixa pra tentar amaciar a coisa. E reza pros pontos não arrebentarem a cada chamado da natureza.
O pior é que não tem o que fazer. Só nos resta sentar e chorar. Opa! Mas sentar não é solução, é parte do problema!
Então, minha amiga, faça como eu: chore deitada. E de ladinho.
**Polêmico, polêmico. Esse texto foi escrito em 2007, e de lá pra cá eu li um pouco mais sobre o assunto e cada vez mais me convenço que dá pra evitar esse picote maledeto nas nossas partes, e minimizar os danos de uma possível laceração (de novo, leiam as dicas da Lia!). Neda fez uma observação bem pertinente nos comentários: "...como a gente faz pra "rasgar" um tecido? Damos um talho com a tesoura e depois com um pouco de força vamos separando as duas partes". Né? Enfim, há que se conversar muito com o médico pra entender as escolhas dele e deixar claras as suas.
Ritinha contou que não fez episiotomia e teve laceração de 2o. grau (e achou o expulsivo a parte mais tranquila do parto sem anestesia, vejam vocês!). Ela continua super a favor do parto natural e sem intervenções. Rits, se você tiver um tempinho, conta pra gente como foi a experiência com a não-episiotomia?
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
:: Concurso de Blogueiras
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
:: Peruagem infantil II - brincando em segurança
Tatá deu a dica da Piggy Paint, de uma marca de esmaltes infantis à base de água e ultracoloridos que parecem bem seguros. A marca é americana, mas eles entregam no Brasil. A Impala também tem uma linha infantil, com esmaltes atóxicos e que saem com água e sabão.
Lia indicou uma cartilha da Anvisa que fala sobre cosméticos infantis e explica como devem ser os produtos seguros para os pequenos.
***
Aí um assunto puxa outro, e temos o seguinte:
Um manifesto contra a publicidade dirigida a crianças, aqui. (Valeu, Dani e Pérola)
Um blog (contra a erotização infantil, pertinente, ãnh?) falando um pouco sobre concursos de beleza, aqui. No post tem um vídeo pavoroso que mostra os bastidores desses concursos. O gosto é meio dúvidoso, a música apelativa, a edição toda é pra fazer a gente chorar, enfim, nem acho o vídeo bom, relevem isso. O que choca são as imagens. Eles nem precisavam criar climão, bastava mostrar a cara das meninas e a preparação toda que a gente já ia ficar em pânico, sem precisar de musiquinha ruim nem câmera lenta. Então, apesar de tudo, acho que vale ver. (Aliás, vale acompanhar o blog todo, a questão é grave e muito importante.)
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
:: Peruagem infantil
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
:: Se ela dança eu não danço, mas fico olhando
Daí que eu não quero ser daquelas mães loucas que acham que seus filhos são mais especiais que os filhos dos outros (apesar de eles sempre serem mesmo, ha!), mas estou desconfiada que foi a Alice que invocou a chuva esquisita de hoje, quando o céu de São Paulo acizentou misteriosamente, derramou um monte de água e abriu azulzinho de novo como se nada houvera.
Por via das dúvidas, Alice acaba de ser proibida de dançar na noite de reveillon.
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
:: Pra quem tem medo de parto normal
E não é que eu esqueci de passar pra esse blog o post do meu parto? Pessoa louca!
Texto de outubro de 2007
O obstetra passou a minha gravidez inteira dizendo que parto normal é uma delícia. “Uma delícia”, assim mesmo, nesses termos. Eu sempre achei muito engraçadinho da parte dele, enquanto homem que nunca passou por isso, fazer tal afirmação. Mas ok: adoro meu médico, achei a intenção nobre e fingi que acreditava.
Aí veio o parto e, adivinha?, foi uma delícia! Anestesia é tudo, minha gente! As contrações vieram vindo suavemente, tipo coliquinha menstrual, e quando a coisa começou a ficar pesada pedi a anestesia e pronto. Tá certo que a dor não é eliminada totalmente (porque a mulher precisa continuar sentindo contrações e fazendo força), mas o anestesista mantém a dor sempre num nível bem aceitável, aumentando a dose de anestésico conforme necessário. Só no final, na hora da expulsão, ele dá uma dose-nocaute, e aí não se sente nada, nadinha mesmo. Portanto, esqueça aquela gritaria que a gente vê nos filmes. Com anestesia a coisa é bem diferente, graças a Deus.
O nascimento da Alice aconteceu numa sala especial para parto humanizado, com banheira, cadeira de parto, visitas à vontade e estrelinhas no teto. CD classudo rolando, as famílias entrando e saindo o tempo todo, o Carlos tranquilão, o anestesista fazendo gracinhas, o médico morrendo de rir. Eu, entre uma contração e outra, ainda fazia a humorista pra não ficar excluída da panelinha de piadistas. Realmente, uma delícia - só faltou a cervejinha!
E pra não me acusarem de omitir os fatos, verdade seja dita: a picada da peridural nas costas é aflitiva. A anestesia dá uma tremedeira horrorosa e te impede de mexer as pernas por horas. A boca seca. A posição é humilhante. A coisa toda dura hooooras, o que dá uma certa gastura. E é isso. De resto, só alegria!
***
Engraçado é notar como a gente vai mudando com as experiências dessa vida. Na época que escrevi isso eu nem concebia tentar um parto sem anestesia. Pra mim era simples assim: eu não gosto sentir dor, ponto. Mané parto natural, tão malucos?
Eu continuo não gostando de dor, e mesmo assim ando suspirando com a idéia de um próximo parto bem natureba na beira do lago sem intervenções. Não sei se a coragem dá pro gasto, mas ando ao menos pensando no assunto, o que já seria um disparate para a minha pessoa de uns anos atrás...
Qualquer hora eu explico as razões (já escrevi mas estou até hoje tentando editar esse texto, que virou uma divagação infinita e chatésima sobre o assunto, 14 laudas intermináveis que vocês não merecem encarar. Quando eu conseguir cortar pelo menos metade publico aqui, tá? ----> feito, tá aqui).
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
:: Das pequenas alegrias de se ter uma criança em casa
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
:: Não, mas quase
:: Cada mergulho é um flash
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
:: Sobre o amor (e agora é sério e definitivo)
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
:: Alice e a terceira idade
- Mãemãe, eu tô velhinha.
(Eu, tomando café da manhã, quase tenho um treco e caio de cara na tigela de sucrilhos.)
- Você tá o quê, filha?
- Eu tô ve-lhi-nha!
("Velhinha"? Entendi direito? Será que ela não está dizendo, sei lá, velinha, folhinha? Tá, não faz muito sentido... mas velhinha??? 2 anos e 2 meses, gente, como pode???)
- Não tá velhinha não, meu amor, você é criança!
E ela, pra não deixar dúvida:
- Eu, velha. - e fim de papo.
Pronto, olhaí. Passei a crise dos 30 pra minha filha!
terça-feira, 10 de novembro de 2009
::Com que roupa? (ATUALIZADO)
Eu era um pouco chata com essa coisa de moda para crianças. Achava tudo um pouco bobo, meloso e sem graça. Um mundo de laçarotes rosas ou ursinhos azuis. Mas nada como ser mãe pra descobrir perolinhas escondidas por aí. Acontece que volta meia Alice ganha umas micro roupinhas incríveis. E eu vejo que existe sim vida criativa e bacana nesse universo. Além dos presentes, já recebi algumas dicas por email ou comentários, e gostei do que vi. Então fui botando reparo nessas marcas fofas de roupa infantil e fiz uma pequena compilação das coisas que mais me agradaram.
Ronaldo Fraga para Filhotes - Alice ganhou um casaquinho de lá e eu quase caí pra trás de tanto amor. Vermelho, de bolinhas brancas, com borboletas estampadas, botões grandões e muito charme. A vontade imediata foi gritar "faz pra adultos, Ronaldo!", mas aí lembrei que ele faz pra adultos, e é lindo, mas não é pro meu bico. A versão Filhotes é até mais acessível e quebra um galho se você quer um dia entrar na loja dele e sair carregando uma sacola, num ataque de loucura comedido. Barato não é, mas é uma lindeza. Vai de 0 a 10 anos.
OVO - já falei bastante deles aqui. Coleções lindas, coloridonas, com estampas bem lúdicas. Os tecidos são de fibras naturais (e maciiiiios toda vida) e os pigmentos a base de água, bem ecológicos. Além de tudo, a roupa chega cheirosíssima pelo correio, cheirei, testei e aprovei! Vendas pelo site.
A Fábula - a Roberta fez um post sobre essa marca carioca, que é filhote da Farm. Fazem roupas bem alegres para meninas. Tudo coloridíssimo, tropicalíssimo, brasileiríssimo com muitas flores, chita, bananas e cajus, e muito vermelho, laranja, amarelo e verde. Uma coisa brejeira-descolada que combina muito com o calorzão que vem por aí.
Mini Humanos - a loja favorita da minha mãe! Faz um estilo bem pop e moderninho, cheio de estampas fofas e/ou engraçadinhas. Tem lojas próprias e também vende pelo site.
Santa Paciência - bodies da Janis Joplin ou do Jimi Hendrix? Eles têm. Vestido preto para bebês? Também. Roupas moderninhas, fantasias, galochas coloridas, guarda-chuva de joaninha, tudo lá é adorável! Rua Girassol, 223 - V. Madalena - São Paulo
Mélange - ainda não tive a chance de conhecer ao vivo, mas as fotos do site são lindas de doer. Pelo que saquei, é moda classuda para meninas. Sabe bom gosto? É isso. Um bom gosto absoluto. Cobicei todas as roupas não só pra Alice mas também pra mim (de novo: oi, tem tamanho 38?). A peças não são nada infantilizadas, mas também não fica parecendo que a filha roubou as roupas da mãe, naquela coisa meio esquisita de adultizar as crianças (e se isso pareceu contraditório com a minha cobiça pelas roupas, cabe explicar que eu não me visto muito como adulta...). Vai de 6 a 12 anos. Acho que ainda não tem loja própria, mas o site indica onde comprar.
Bebê Básico - A boa e velha "roupa pra bater". São peças monocromáticas, de cores fortes e boa qualidade. Ótima pra comprar de monte e brincar de sobrepor contrastando as cores.
Agora a parte chata: é tudo meio carinho. Quer dizer, deve ser - confesso que não sei os preços porque quase tudo foi presente. A Bebê Básico sai mais em conta por ser (adivinhem!) mais básica. O resto, sei não... Agora, tá cheio de roupa por aí que nem é tão legal e é cara do mesmo jeito, então pronto. Quem puder, aproveite! (E quem quer presentear crianças e está sem idéias, fica a dica. A criança pode até não dar muita bola, mas a mamãe vai adorar!)