Todo mundo sabe que peito de mãe não tem dono.
A gente passa a vida guardando os peitos dos olhares alheios (a.k.a. regulando mixaria) pra descobrir que, uma vez mãe, o peito cai na roda e se mostra para quem estiver por perto, sem respeitar raça, cor ou credo. Acontece que o peito fica à total disposição nossos filhos, na hora e local em que eles bem entenderem. Azar de quem não gostar - no caso, a proprietária do par em questão.
Comigo começou no pré-parto. A camisolinha semi-transparente do hospital não cobria nada, e dá-lhe visitas de boa sorte. Em vias de parir, a última coisa na minha cabeça era o fato de estar expondo os peitos pras visitas, até porque eu estava prestes a expor coisas bem mais íntimas para pessoas bem menos íntimas.
Quando Alice, com minutos de nascida, veio para o meu colo, veio junto a mão da enfermeira, sem a menor cerimônia (e se tem uma coisa que enfermeiras de hospital não podem ter é cerimônia), pra pegar meu mamilo enfiar na boca da pobre criança. Pronto, perdi os peitos, pensei.
De fato, eles viraram domínio público dali em diante. Precisando, saco a peitarola e faço o serviço onde for preciso. Alice nem sempre coopera e, bobinha, dá de não encontrar o mamilo nas horas mais embaraçosas, adiando por longos minutos a conveniente cobertura mamária proporcionada pelo cabeção.
Some-se isso ao fato de mamilos rachados precisarem de ar pra cicatrizar e inviabilizarem qualquer tentativa de se colocar uma blusa, e voilá: eu agora ando semi-desnuda pela casa, tal qual uma índia tupinambá. Na frente das visitas, inclusive. De vizinhos a amigos de infância, não escapou ninguém. Paguei peitinho na frente de amiga. Namorado de amiga. Pai de amiga. Amigo de irmão. E por aí vai.
É tipo calcinha da Britney Spears: só não viu quem não quis.
Mari,
ResponderExcluirMEEEEEEEEEEDO de expor meus amigos tão chegados!!!! Coitados!!! Ainda bem que amor de mãe é maior do que qualquer vergonha!!! Amei o texto e ri bastante (não sei bem se pq achei graça ou de nervoso mesmo).
Bom, mas voltando à história da halte-garderie o lance é o seguinte: é um sistema tipo "babá comunitária". Tipo (pelo menos por aqui): a mãe vai malhar ou ler um livro ou simplesmente quer um tempo pra ela e aí deixa a criança lá. O tempo que precisar. A nossa função como guardiã é não deixar o bebê cair ou se machucar de alguma forma, sem o compromisso pedagógico e coisa e tal. Sacou? O bebê fica lá o tempo que a mãe reservou previamente. E fica com outras crianças. Eu sou a babá compartilhada.
Não sei se fui clara, mas é mais ou menos isso a halte-garderie. Se vc tb quiser entender a Garderie propriamente dita, eu tento te explicar.Porque eita sistema complicado!!!
No mais, ótimo fim de semana pra vcs!
Bjo grande
Renatinha
ps: falei de vc pra Lú e ela tb pirou. Tá agora no Brasil no casamento do irmão e volta no fim do mês.ah, e comprou uma cachorrinha da qual me nomeou como madrinha. Já vi que invém trabalho pela frente!!!rsrs
Mari,
ResponderExcluirDe vez em quando venho aqui e leio seu blog inteiro! Adoro!
Uma amiga da minha irmã está grávida em Paris! Vou passar seus contatos pra ela.
Beijos! E parabéns pela Alice, sempre!
Assim, por favor, escreve um livro? Serei a primeira a comprá-lo!
ResponderExcluirDe verdade, eu acho que vc deveria escrever um livro com todas as suas histórias e metáforas. Vai ser um sucesso, garanto!
Beijos!
Olá Mariana!
ResponderExcluirÉ a primeira vez que venho no seu blog. Hoje uma fã da déborah me apresentou a ele e confesso que o adorei! estou dando boas gargalhadas...
Parabéns pelos incríveis textos!
beijos
hahahaa, me identifiquei total. Não escapa ninguém mesmo...rs!
ResponderExcluirParabéns, por aqui tb.!
ResponderExcluirBjs.
ola Mari,
ResponderExcluiracabei de receber um email da minha cunhada me indicando teu blog. ADOREI!
Moro em Londres, longe de todos que podiam me dar uma forca nessa primeira vigem da qual sou marinheira e confesso que apesar do brilho do sol interior se fazer presente, tenho que confessar que ja passei por algumas tempestades.
Meu Vinicius eh lindo, e hoje completa 6 semanas.
BJS E ATEH A PROXIMA