terça-feira, 30 de junho de 2009

(fui. mas volto.)


(viajei. volto em 2 dias. até lá as coisas ficam assim, meio paradonas...)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

:: Parto em tempo real (ATUALIZADO)


Lembram da Riti, minha amiga das fadas?

Pois eu preciso contar que ela está parindo tipo... agora.



Ou agora?



Ou... agora?



Ou Helena até já nasceu, sei lá! Falei com a Ri há algumas horas e ela estava firmona nas contrações. Agora não sei mais em que pé as coisas estão, e ainda tem a diferença de fuso pra me confundir.

Céus!

Se eu pudesse estaria na salinha de espera andando em círculos e fumando um charuto, mas já que não posso jogo minha ansiedade no aqui no blog mesmo!

Vai, Riti! Go girl!

E vem, Helena-da-titia!!! Êêê!!


(Ui que nelvios! Ainda bem que nasci mulher, eu nunca, NUNCA poderia ser o pai da criança numa horas dessas...)


ATUALIZADO

A veio avisar que Helena nasceu linda e grandona, num parto naturalíssimo, e é a cara da mãe. Viva a Helena!!!



:: Dica literária (atrasada) do dia


Semana passada li num desses sites de fofoca que nasceu a segunda filha da atriz Graziella Moretto. E aí lembrei de escrever um post que tô planejando há milênios. 

Há alguns anos ela escreveu um livro incrível sobre gravidez e maternidade, em que trata do assunto com sinceridade, humor e nenhuma frescura. Esse aqui, ó:
 



Li antes de engravidar, li grávida, li depois que Alice nasceu e leria de novo a-go-ra se não estivesse eu em Paris e o livro em São Paulo. 

Li tanto que pensei: legal, acho que eu também quero escrever sobre isso quando for a hora. Aí fiquei grávida da Alice e do blog ao mesmo tempo, e o blog nasceu, e uns meses depois a Alice nasceu. 

E se eu sou a mãe do blog, esse livro é o pai.

Recomendo muito!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

:: O nome da Rosa (uma pequena coletânea) - ATUALIZADO


Mamãe não vai ficar feliz, mas o fato é que falar das partes íntimas fez um baita sucesso. E não estou falando (só) dos taradinhos de internet que vieram parar aqui através de buscas pueris tipo "pinto e xoxota", estou falando de muitas leitoras seriamente envolvidas com a causa de encontrar para as nossas partes baixas nomes não tão baixos.

Acho que vale organizar as sugestões, assim você, mãe aflita, pode guardar e manter, como um pequeno livreto de idéias, para consultas futuras. Eu adorei e já escolhi alguns nomes simpáticos para usar quando for a hora.

Vamos à lista:


Aves (pra fazer companhia pro pinto)

periquita (eu tinha esquecido deste clássico da nossa língua portuguesa, que grave!)
pombinha
pinta (consideremos a pinta como mulher do pinto. Licença poética, tá gente?)


Importados/regionais

cachufla - Argentina
concha - Espanha
figa (ou outro nome de fruta) - Itália
zezé (menino: zizi) - França
menino: pila/pilinha - Portugal
pipiu ou bibiu (menino: pitoca ou piloca) - nordeste


Variações (mais aprazíveis) de xoxota

cocota
popoca
xoxoca


Nomes engraçadinhos

perseguida
xana
bucicleide (carinhosamente, buci)


Nomes fofos que não fazem nenhum sentido (e são meus favoritos, ha!)

totó
pitica
ica
bimba
pitita
xu
binda
pepa
pepita
pixirica
pipita


Diminutivos

conchinha
pexequinha
forninho
hamburguinho (hamburguinho é como o povo do ultrassom chama, já repararam? Dizem que procuram um "hamburguinho" na imagem pra ver se é menina...)


Nomes eufemísticos, do tipo "fui pega desprevenida e não estou pronta pra essa conversa, socorro!, o que que eu digo???". (Na verdade todos são eufemísticos, mas esses são especialmente engraçados porque têm uma certa negação da coisa. Freud há de explicar...)

princesinha
menina
"ela"
bumbum da frente (hahaha, me acabei!)


Nomes Incidentais (esses não apareceram como sugestão, mas foram usados quando a leitora quis se referir à parte em questão, tipo, "eu chamo a minha ditacuja de: ____ ")

ditacuja
gloriosa



Viram? Xoxota nunca mais, amigas!



Muito obrigada a todas as meninas que colaboraram para esse post: Cau, Claudia, Ce, Dani, Dany, Dannah, Gi, Heloisa, Isabela, Japa, Julia, Juliana, Keiko, Laura, Letícia(s), Letícia Volponi, Lilata, Luciana, Lu Terceiro, Luíza - a futura mãe da Catarina ;-) LuLu, Mariana, Maricotinha, Mel, Natie, Neda, Paloma, Patrícia, Paula, Re, Roberta, Rossana, Ruiva, Steph, Thaís e anônimas. E Rebeca, a doida inspiradora do post.

ATUALIZANDO

Nomes que eu tinha esquecido, e novas sugestões:

pepeca, xexeca, xereca, pipica, florzinha, absoluta (super drag queen esse último, faz parzinho com gloriosa), pipinha

E digo mais:

Mães de meninos também querem sugestões, minha gente! Acabamos fazendo a lista só de meninas porque os nomes masculinos (pinto, pipiu, pipi, peru, etc) são mais bonitinhos que xoxotas, xerecas e cia. De qualquer maneira, tem algumas sugestões não tão óbvias aí em cima (pintei de vermelho pra vocês acharem), e de novo jogo a questão: nomes simpáticos e criativos para pinto, minhas gentes, alguém?

(Só não garanto fazer um novo post sobre isso porque já abusei do assunto e arrisco ser deserdada por mamãe se falar "pinto e xoxota" mais uma única vez pela próxima década.)

(Gordah, arrumei a pitoca, eu tinha lido errado. Valeu!)

terça-feira, 16 de junho de 2009

:: Disse Rebeca III: das intimidades



* Queria dedicar esse post a mamãe, que ontem me disse assim no skype: "vou fazer um comentário de vó careta, mas... Mariana, chega de falar de pinto no blog, né?! Já deu." *


Mãe, eu tento. Mas o assunto rende, olhaí. É falar de pinto e a mulherada se assanha toda nos comentários. E depois, eu não posso perder a chance de botar a Rebeca na roda de novo, apesar de ela tentar escapulir.

Pois bem: Rebeca está curiosa sobre a nomenclatura das partes baixas. Perguntou que nomes vocês mães usam na hora de ensinar os pequenos.

Eu gosto de pinto (haha, mamãe deve estar querendo morrer...). Acho simpático e permite variações carinhosas como pipi, pipiu e etc. Agora, os nomes que se aplicam às partes das meninas são muito feios. Tão feios que nem consegui usar aqui, percebam, escapuli com o velho truque do "as partes". Então, para efeito de post, vou chamar "a parte" de Catarina - nome de rainha! - que é bonito, imponente e digno, como ela merece (atenção Catarinas, isso é uma homenagem! Acho o nome lindo, mesmo!). Porque o que falta nos nomes das Catarinas por aí afora é justamente isso, dignidade. E respeito. E classe.

Bom, pulando os nomes científicos, o nome clássico, equivalente direto de pinto, é xoxota (god!, tenho até pudor de escrever). Horroroso, deselegante, me lembra alguém de galocha pisando num charco, ou coisa parecida. Uma coisa meio onomatopéica-pejorativa, sei lá. Acho péssimo. Já perereca é muito comprido e um pouco zombateiro, quase ofensivo (há uma distância enorme entre pinto e perereca, em termos de fauna. Por que os homem ganham um paralelo com uma ave fofinha e felpuda, e as mulheres com um anfíbio nojento e sem carisma? Não faz sentido.). 

Variações como pequeca (da Paloma) ou pepeca (da Cinthya) são bonitinhas, mas têm o conceito da perereca por trás, no me gusta, soy contra! Rosinha, muito infantil. Florzinha, muito carola. Racha, muito gay. Xereca junta xoxota com perereca, ou seja, ruim ao quadrado. Prochaska é legal, mas é uma piada interna televisiva que não deve fazer sentido pra muita gente (pra quem não sabe, vou resumir: carnaval de 84, a atriz Cristina Prochaska cobrindo um baile de carnaval com uma anônima desnuda rebolando por perto. Pra manter o nível, diretor diz pro câmera: fecha na Prochaska!. E o câmera fecha na "prochaska" da pelada. E assim começa a cobertura de carnaval de bom gosto tal qual a conhecemos hoje. Fim.). Fora isso, abundam os termos chulos e muito sexualizados que não vou nem escrever aqui porque esse blog é família - fora que já dei material demais pra buscas pornográficas no google, basta, morro de medo de tarados de internet. 

Resumindo: não há um nome suficientemente bom para designar nossas intimidades com a dignidade que elas merecem (ou então eu que sou uma louca reprimida e preciso de terapia djá pra lidar com uma sexualidade mal resolvida). E não vou ensinar Alice a chamar a Catarina dela de Catarina, seria ridículo. Então acabo chamando de xoxota mesmo, por falta de coisa melhor. Mas odeio. E aceito sugestões!

E vocês, chamam como?

Ah, a Paloma tem uma dica literária sobre o assunto, aqui.


(Viu, mãe? Eu nem falei tanto de pinto dessa vez...)


segunda-feira, 15 de junho de 2009

:: Repescagem de assuntos


Cá estoy. Semana passada tinha um monte de amigos queridos da minha infância parisiando comigo, de modo que andei ausente em terras virtuais. Agora acho que consigo voltar à programação normal, tenho mil assuntos engatilhados.

Mas esse post é pra falar uma coisa que ficou faltando no último post (1), e fazer um mea-culpa (2), e contar uma feliz coincidência também relativa ao último post (3).

1. Ana Valéria perguntou se Alice nunca viu o pinto do pai, e se não toma banho com ele. Não achei o contato dela pra responder, mas como a questão é pertinente respondo por aqui mesmo: banho com ele ela toma raramente, por incompatibilidade de agenda - leia-se papai toma banho praticamente antes do sol nascer, e Alice toma à noite. O pinto ela já viu sim, e também ficou olhando fixamente na primeira vez até deixá-lo constrangido. Então confesso: eu meio que omiti essa informação porque achei por bem tirar o pinto do marido da roda. Me bateu um apego possessivo e resolvi não entrar muito na questão. Mas aí ele, o marido, leu a pergunta da Ana nos comentários e disse, olhaí, do jeito que você escreveu fiquei parecendo um pai caret ão e cheio de tabus que esconde o pinto da filha. Como somos pais descolados e despudorados e andamos pelados pela casa, resolvi tocar novamente no assunto pra esclarecer que Alice já viu sim as partes pudendas dele. Mas isso não minimiza o impacto causado pelo pinto do Astronauta, porque conforme eu havia dito, acho que ela não associou alhos com bugalhos e lançou para o dito cujo aquele olhar inocente e encantado da primeira vez.

2. De carona nesse assunto dos comentários: outro dia a Lulu me deu uma bronca dizendo que eu não respondo comentários e que isso é péssimo e pouco educado. God! Então preciso dizer que eu leio todos, e fico feliz, e entro nos blogs, e realmente queria ser uma pessoa organizada e com bastante tempo pra responder todo mundo e tal. Mas não consigo. Acabo respondendo só às vezes, e ainda fico naquele atrapalho de quem não conhece a etiqueta da blogosfera: respondo aqui?, respondo no blog dela?, mando um email?, escrevo um post? Ó dúvida. Então eu queria me desculpar pela falta de respostas, e agradecer muito quem continua comentando mesmo assim. Porque mesmo quando eu não me manifesto, adoro perceber que o que eu escrevo aqui tá chegando aí. E eu sei quem comenta bastante, sei quem é leitora recente, reconheço os nomes e as fotos de quem aparece na caixa de comentários. Se eu deixo de responder, não é por descaso, e sim por desorganização e um tempo sempre meio apertado. Não respondo mas mando para a comentante pensamentos bons e emanações positivas, serve?

3. Daí que tá chegando o verão e junto com ele os festivais de jazz. E li no sábado um cartaz que me fez gritar no meio da rua: show do Maceo Parker dia 4 de julho, de graça, na beira de um lago, aqui ao lado de Paris. M-o-r-r-i. Depois desmorri, dei gritinhos, comemorei com o Carlos e liguei pro meu irmão mandando ele comprar uma passagem imediatamente e vir pra Paris pra gente dançar junto e invadir o palco e abraçar o Maceo e depois pular sem roupa no lago.

Pra quem se interessar e quiser fazer tudo isso com a gente, programação aqui.



terça-feira, 9 de junho de 2009

:: Sobre Barcelona e outros planetas


Eu vou resumir assim:

Barcelona, sol, calor. Domingo, último dia. Feijuca delícia na casa do Astronauta.

E lá, os pais do Astronauta, Flá e Uri (tá, in loco eu fiquei tímida e chamava de Flávia mesmo, assim respeitosamente. Mas passadas algumas horas e muitos pensamentos carinhosos, mesmo que a distância, já me sinto íntima. Virou Flá e pronto.). Gente da melhor categoria, sabe? Acolhedores carinhosos, simpáticos. Clima ótimo. Casa linda. Bom gosto geral. Trilha sonora impecável - e se você ainda tem alguma dúvida das suas afinidades com alguém, o gosto musical decide. Não que ali houvesse muita dúvida, mas aí tocou Chico, Caetano, Nina Simone, Lenine, e a música que define a minha gravidez, "As coisas tão mais lindas" da Cássia Eller. E teve até Maceo Parker tocando "Let's get it on". E então viramos amigos de infância, porque quem ouve Maceo comigo vira amigo de infância - quem me conhece sabe.

E aí teve a Maricotinha, que de inha não tem nada. Mulherão, vozeirão, cabelão, e um barrigão lindo e pontudo onde mora a Ana. E nada gorda, como um dia sugeriu a matrona dela (apesar de que se houvesse lógica nesse mundo ela seria, porque faz um tiramisu de matar de bom). Alice, que anda encantada com barrigas grávidas (e não grávidas também, pra ser sincera), adorou a barriga da Mari. Botou a mãozinha com cuidado, disse que ali tinha um nenê, depois disse que ela também tinha um nenê na barriga, ó!, e está até agora com a mania de botar a minha mão na própria barriga dizendo, põe a mão, mamãe, nenê!, assim como fez no domingo com a Mari. E sentou o quanto pôde no colo dela, com todo cuidado pra não amassar a Ana. Acho que se gostaram muito, as duas. As três.

 

E teve, claro, João. O mito, a lenda, o famoso Astronauta. Todo empinadinho e importante do alto dos seus o quê? 70, 80 centímetros? El macho ibérico, jogando charme, atirando bolas e exibindo toda a sua virilidade. Uma coisa, o João. Lindo, bronzeado e sorridente quando não está bravo - e ele fica muito bravo também, porque é todo decidido e não gosta de ser contrariado. Quem gosta?


   

E aí teve coca-cola, e croquettas, e pica-picas (mas tudo com muita decência). Preta, a cã, abanando rabo e lambendo os pequenos e ganhando beijos. E piscininha de plástico. E, pela boa tradição barceloneta, o momento nudistas ao sol.  

Pois João striptou-se. Arrancou a fralda e mostrou os documentos. E Alice ficou p-a-s-s-a-d-a. Baixou os olhos e deu aquela espiada compriiiida, com cara de dúvida. Não fosse tão fina com essa educação parisiense, teria apontado o dedo e perguntado, o que é? 

Porque um pinto é uma novidade suprema na vida dela. Ela não tem. As bonecas, gatinhos, cachorrinhos, ursos, corujas de pelúcia também não têm. Eu não tenho. Papai tem (ufa!) mas acho que ela nunca viu - e se viu não associou, porque né?, há toda uma diferença.

Mas João, pasmem!, João tem. João, um nenê como ela. Mesma altura, mesmos interesses, mesmo papo (com outro sotaque, vá lá), mesmo tudo. Mas com pinto. E assim caiu mais um paradigma da Alice, acho. Não somos todos iguais, filha, viu? Essa é a graça da vida. 

Pois ela achou tanta graça que ficou louca por ele. E como nudez é uma coisa íntima, cúmplice e aproximadora (já avisei que ser mãe me encaretou, não já? Então), ela entrou no jogo e também ficou peladinha.  Aí ficaram os dois ali, como vieram ao mundo (e faz tão pouco tempo!), curtindo a piscina. Ainda brincaram e correram e trocaram batatinhas e se trancaram no banheiro - mas aí tudo tem limite e era hora de botar a fralda de volta, rá!


O pinto foi suprimido para preservar a intimidade do nosso herói, mas estava lá. Eu vi. E Alice também, notem.


Pena que passou rápido demais. Quando deixamos a casa do Astronauta para irmos para o aeroporto, Alice estava num bom humor que raras vezes vi. Então ela cantou por uns 20 minutos dentro do táxi, uma canção inventada na hora e que tinha palmas no refrão. E cantou e riu e requebrou um pouco, doidinha e feliz. Acho que foi a piscina, a barriga, as croquettas, a Preta e o João que deixaram ela assim. Meio bêbada, sabe? Un poco borracha de alegría. Embriagada de amor pelo mundo do Astronauta.

terça-feira, 2 de junho de 2009

:: Mari Carlos Alice Barcelona


Vamos passar 5 dias em Barcelona e não sei se consigo aparecer por aqui.

Atendendo a pedidos, deixo Alice e seus os óculos novos animando a semana.


Oi, tudo bem?

Beijos e até!

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