quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
:: Títe títe
domingo, 24 de janeiro de 2010
Retro2009 - agosto
(Au revoir Paris! Em agosto já estávamos de volta a São Paulo e a vida tinha voltado ao normal.)
(Se tudo deu certo hoje é dia 24 e logo mais eu estou de volta, então a retrospectiva acaba aqui.)
(Coisa louca que é escrever no futuro, estou um pouco embananada, porque eu sou péssima com essas abstrações e disse que hoje é dia 24 mas na verdade hoje é dia 14, entendem? Muito confuso, espero nunca mais precisar programar posts na vida...)
:: The Bedtime Show!
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Retro2009 - julho
:: Hey Jude
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Retro2009 - maio
:: Alice e o cocô
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Retro2009 - abril
:: Quem ri por último
Eu sempre fui péssima no jogo do sério.
Pensei nisso recentemente, quando vi a guarda do castelo de Praga. Os caras parecem estátuas de cera, com aquele uniforme esquisitão, as baionetas e a expressão mais neutra que é possível num ser humano. Turistada lá tirando foto, fazendo chifrinho, pegando na bunda e os caras nem tchuns. Rosto impassível, olhando pra frente e sem mexer um músculo.
O caso é que todo mundo que quer ter filho tinha que fazer um estágio com os guardas do castelo de Praga. Porque o pecado mortal da educação é se desautorizar diante do filho. Pode ser mãe e pai se contradizendo, mãe e pai sendo pouco consistente e, principalmente, mãe e pai rindo na hora de falar sério. Você diz "não pode" e todo o resto do rosto diz "faça, mas faça MUITO, porque isso é hilário".
Eu devia era ter botado Alice pra sacanear os guardas de Praga. Porque se eles ignorassem, ela ia perder a fé na eficácia do seu charminho e ia voltar menos abusada. E se eles rissem, até eles!, quem sou eu pra querer ficar séria?
domingo, 17 de janeiro de 2010
Retro2009 - março
(Acabávamos de voltar de Praga e resolvi compartilhar a triste experiência de fazer malas com e para um bebê)
:: Malas
Depois de muitos dias lendo cardápios em alemão e tcheco (e ouvindo todas as piadinhas existentes com a palavra "tcheca", naturalmente), cá estou de volta a Paris, e finalmente me sentindo alfabetizada de novo. Aliás, eu subitamente virei PhD em francês, igualzinho ao que aconteceu com o inglês quando cheguei aqui: em 2 dias eu percebi que master domino o inglês, ha! Referência é tudo.
sábado, 16 de janeiro de 2010
Retro2009 - fevereiro
(De como eu quase fiquei amiga do meu muso, ou quase isso.)
:: Le ménage
Logo que conheci a Marcela, naquele papo-vai-papo-vem de quem quer se conhecer, ela disse: a fulana, que faz ménage lá em casa, tava na festa da Pepe, lembra?. Aí eu tentei fazer uma cara neutra mas fiquei pensando com meus botões que saber tanto assim da intimidade dela talvez fosse muita informação pra um primeiro papo, sabe? Depois de um vinhozinho e uma relação mais sólida eu super topo esse tipo de conversa, mas assim, nos primeiros minutos de amizade, empurrando carrinho de bebê, sei não. Então, mesmo tentando agir com naturalidade frente a notícia de que a “moça do ménage” estava na festinha de um ano da filha deles eu devo ter arregalado um baita de um olho, porque Marcela riu e me explicou que ménage aqui é arrumação, faxina, essas coisa. Ah tá.
E foi assim que eu e Carlos descobrimos que também estamos metidos nesse negócio de ménage. Porque eu não sei passar roupa – prontofalei – e uma ajudinha aqui se faz necessária devido aos meus porcos parcos talentos de dona-de-casa. Assim entra na história a Mariza, carioca radicada em Paris há quase 40 anos. Uma senhora très simpática que quebra todos os galhos pra mamãe-sonsa aqui, de ajuda na limpeza a telefonema pro pediatra. Alice adora Mariza e vive atrás dela pela casa, morrendo de rir sempre que Mariza a chama de coquine ou diz “ô-lalá” (os franceses, ao contrário do que se pensa, dizem ô-lalá, sempre num tom bem grave. Uh-lalá é uma invenção literária, creio eu.).
Daí que Mariza volta e meia fala do Chico. Ela faz ménage pro tal Chico há um bocado de tempo, desde o Brasil, se entendi direito. E me explica que não pode ficar muito porque o apartamento dele alagou e ela vai lá dar um jeito. Ou que não poderá vir no dia tal porque é o dia em que ele chega à Paris. Teve o dia em que o telefone dela tocou e ela, “alô, Chico?, passo aí hoje, beijo-tchau”. Noto um apego em sua voz quando ela fala do Chico, mas assim, com todo respeito.
Chico, Paris, carioca, apego respeitoso...
Em duas palavras? Chico. Buarque.
Oh-my-god.
Agora me diz se não é a glória: Chico Buarque conhece Mariza que me conhece. 1 grau de separação, o mais perto que eu já cheguei dele, meu ídolo absoluto desde sempre. Pois mesmo antes de saber quem era Chico Buarque eu já tinha decorado o disco d’Os Saltimbancos in-tei-ri-nho e cantava que todo mundo tem pereba, só a bailarina que não tem (e mais: eu achava que Ciranda da Bailarina tinha sido feita pra mim, como toda menininha que já vestiu um tutu cor-de-rosa achou um dia...).
Pois o Chico tem apartamento aqui pertinho de casa. E está em Paris a-go-ra. Vez em quando eu vou lá dar umas voltas no bairro dele achando que vou cruzar com o moço. E sempre fiquei pensando se eu teria coragem de dizer alguma coisa, caso cruzasse. Porque eu me conheço: se encontrar com ele na rua, vou ficar roxa e passar correndinho, com vergonha, sem coragem de gritar ou jogar a calcinha puxar um papo inteligente, como eu sempre sonhei. Vai ser o anticlímax absoluto e eu vou me odiar pra sempre, de modo que no fundo era bom que a gente nunca se cruzasse mesmo. Mas agora não! Agora temos toda uma história em comum, eu e ele. Temos Mariza, temos o ménage que nos une! Se isso não é intimidade eu não sei o que é, juro.
Estou pensando em pedir pra Mariza me levar como assistente ao ménage do Chico, naquele esquema eu-lavo-você-enxágua. E depois eu contaria toda orgulhosa pra Marcela que fiz um ménage na casa do Chico Buarque, e aposto que ela também ia arregalar um baita de um olho!
(Ah, blog de mãe, né? Então fica a dica dos Saltimbancos, Ciranda da Bailarina, O Grande Circo Místico, etc etc - pra introduzir os pequenos à boa música desde cedo.)
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Retro2009 - janeiro
:: Alice e o segundo amor
Acho que Alice tem um paquerinha, gente!
Mas pra falar disso eu tenho que falar de duas coisas antes:
1. Alice agora vai pra escola. Eu não falei disso antes porque depois de uma expulsão aos 14 meses de idade a gente fica safo, né? Não quis comentar sem ter a certeza de que dessa vez ia dar certo. Pois não só deu certo, com ela foi promovida: passou da seção dos bebês pra seção das criancinhas. "Alice é única criança que passou de ano sem freqüentar as aulas!", disse o pai? A tia? O primo? alguém que eu não lembro.
2. Alice está sofrendo bullying na escola, céus! Tem sido constantemente abusada por uma garotinha muito maior que ela – os pequenos sempre sofrem nessa hora, coitados! Essa garota, a Nitsa, vive de roubar a Nenê da Alice ou futucá-la nas bochechas. Verdade que as bochechas da Alice são apetitosas e convidativas, mas tem que ser com jeitinho, dona Nitsa! É pra fazer carinho, não pra dar dedada! Acho que é isso que a professora sempre diz, mas a Nitsa insiste nos futucos e aí a professora a leva pra jaula pro cercadinho até ela se acalmar. Fiquei me perguntando por que a Nitsa implica com Alice, e aí chegamos no assunto principal desse post: porque a Alice tá cobiçando O MUSO do jardim da infância (boa, garota!), só por isso.
Logo nos primeiros dias, quando ela começou a se adaptar na escola e queria me mostrar que estava tudo suuuper bem, aconteceu a seguinte cena quando fui buscá-la: ela me viu, pegou pelo cangote o primeiro menino que tava dando bobeira por perto, e agarrou. Lascou-lhe um abraço forte e só não beijou porque ele ficou embasbacado e fugiu (ah esses franceses, tão lentinhos!). Foi pra me mostrar “olha mãe, eu tenho amigos, estou enturmada, a escola é legal”, mas acho que aí ela botou reparo no menino, viu que era um pitéu, cresceu o olho e decidiu,
te quiero, te quiero djá!
e agora passa as horas a jogar charminho. Acho que o nome dele é Tobie. Faz o tipo homem mais velho, tem lá seu ano e meio, no mínimo. E é alto, lindo. Que bom gosto tem minha filha! Agora é Alice despejar todo o seu charme e aquele suíngue brasileiro arrasador pra cima dele, e o pequeno Tobie tá perdido!
Então é isso. Perdeu, Nitsa! Per-deu! Pode dedar a Alice à vontade, pode roubar a boneca dela, mas o Tobie, minha querida, esse você não leva!
Retrospectiva 2009 (efeito retardado)
Bom, aí descobri essa coisa de posts programados. A gente pode viajar pro canto mais ermo do planeta e continuar blogando, desde que haja conteúdo preparado e um agendamento simplesinho feito no blogger. No meu caso, vou aproveitar esse clima de final, ops, começo de ano pra usar o recurso mor dos picaretas, a retrospectiva. Já que tem bastante leitor novo por aqui e não é todo mundo que tem tempo e paciência de fuçar arquivos, pincei alguns fatos marcantes do último ano pra reblogar durante a nossa ausência.
Volto inédita e novidadeira (segura, peão!) no fim do mês, tá?
Beijos beijos!
(ah, deixa eu já explicar que tudo pode ficar meio desconfigurado nos próximos dias, porque programar posts tem esse problema: vc programa mas não vê no ar, então pode deixar passar errinhos, links vazios, espaçamentos equivocados e tal. O meu "visualizar" nunca, NUNCA é fiel ao modo como a coisa vai aparecer de verdade no blog, então teremos mais essa emoção pela frente...)