sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
:: Paradinha básica de natal e ano novo...
...em Londres!
O blog volta no começo de janeiro.
(Torçam para eu não ser atropelada até lá nessa cidade doida que anda na contramão...)
FELIZ ANO NOVO, QUERIDONAS!
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
:: Pelos cotovelos
Daí que a Alice engoliu a pílula do Doutor Caramujo e decidiu que sabe falar, sim. E então ela fala, fala, fala. E, pasmem, a gente entende. Mais maluco ainda: ELA entende! Eu perdi o exato momento em que isso aconteceu, mas fato é que um belo dia a gente estava batendo papo. O meu monólogo sem fim virou diálogo sem eu nem me dar conta.
Porque mãe fala pencas, né? Os manuais aconselham e a gente obedece, e sai tagarelando loucamente nos ouvidos dos nossos pequerruchos, coitados. Eu virei tipo uma Galvão Bueno de mim mesma, narrando T-U-D-O o que fazia: agora mamãe vai fazer X, agora vamos fazer Y?, mamãe vai te dar Z, quer?, sempre perguntando mas nunca esperando resposta. Pois um dia ela não quis, e mandou um nã-nã-nã, cabeça balançando e tudo. Foi comovente, mas depois entendi que “não” era a resposta padrão pra qualquer pergunta.
Quer o suco?
Não – e afasta o copo.
Quer o leite?
Não! – e avança feliz, com olhar guloso.
Ficamos assim um tempinho, e aí a coisa evoluiu, de modo que finalmente temos um diálogo de verdade.
Ela aponta pra mesa de café da manhã, dá!
E eu: esse? (o pão)
Não!
Esse? (a geléia)
Não!
Seria esse? (o iogurte)
Ethe!, ou É!
Então tó!
Bigode! (vulgo "brigada")
*nham-nham*
Mái, mái!!
Como??
Ela ri, sabe que faltou o "s". Corrige: MÁIXXXXX!
Tó. Como chama isso?
DANONINHO!
Ai, que sucesso! Tá, ela não tem assim a oratória de um Rui Barbosa, mas eu me acabo de orgulho mesmo assim. Mãe, né gente? Até quando ela fazia au-au pra um cachorro na rua eu ficava orgulhosa, imagina agora, que responde as minhas perguntas e diz que seu nome é Aíxe. Quase infarto toda vez.
Lado ruim: quanto mais truques essas criaturinhas aprendem mais manipulável a gente fica. Porque pensa: é humanamente possível ouvir "da-no-ni-nho", assim tão bonitinho, e não encher a mocinha de danone até as orelhas? Não, não é. Alice agora pode ganhar TUDO da mamãe aqui - basta aprender a palavra.
(Ainda bem que a gente tá em Paris, vou fazer cara de desentendida pra tudo o que ela aprender em francês...)
***
Recebi um meme da queridíssima honeygirl, dona Melissa.
Respondo assim que tiver tempo e a mínima idéia do que vem a ser um meme, ok gata? ;)
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
:: Uma pequena homenagem
Na minha primeira semana em Paris, aconteceu praticamente um milagre.
Estávamos na fila da padaria da esquina e Alice fazia amizade com uma nenê no carrinho ao lado. Comentei com a minha mãe, conversei com Alice e a nenê – em português – e a mãe dela veio, brasileiríssima, assuntar com a gente. Foi assim que Pietra e sua família fofa entraram na nossa vida, tal qual uma intervenção divina pra tornar a nossa mudança pra cá muito mais tranqüila.
Pietra tem a mesmíssima idade da Alice (é só 3 dias mais jovem). É a primeira filha da Marcela e do Fábio, baianos radicados em Paris – e se no meio dessa francesada mal-humorada encontrar brasileiros já é bom, imagina baiano, que é tipo um brasileiro ao quadrado? Pra completar, são nossos vizinhos. E são legais, muito muito muito legais (mil vezes obrigada, Senhor!).
Pietra e Alice se amam, freqüentam a mesma escolinha e compartilham os mesmos pedaços de pão babado. Se sujam juntas na areia, uma estimula a outra a sair andando por aí. Pietra é praticamente o Buda dos bebês, pela calma e serenidade e bochechas e coxas, e pelo jeitinho de sorrir com os olhos, sabe como?, enquanto as covinhas vêm e vão. Uma delícia de criança. Como se não bastasse, ela veio com uma mãe incrível e que tá sendo uma ótima companhia e me dando uma super força. Dicas preciosas vieram dessa moça, além de bons passeios, papos, visitas e idas ao supermercado .Nos fins de semanas os nossos maridos se juntam à trupe e a gente sai andando por aí, o Fabio é um excelente guia turístico e diz a lenda que faz os turistas amigos andarem até cair uma unha do pé (haha, adorei! E hei de andar até perder uma ou duas unhas, porque andar é das coisas que eu mais gosto na vida, ainda mais em Paris, e ainda mais em boa companhia).
Pois hoje a Marcela faz 28 anos e mais tarde nós vamos comemoram em um restaurante tailandês aqui pertinho. Esse post é pra mandar um enormíssimo parabéns pra ela e agradecer a amizade, companhia e ajudas mil. Beijos e tudo de bom, gatona!
Marcela e Pietra (que saiu com cara de brava, mas é um doooooce de criaturinha!)
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
:: Alice e o Skype
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
:: Voando de volta
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
:: (Con)Fuso Horário
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
:: Mais dicas de viagem
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
:: Big Boobs?
(texto de novembro de 2007 - Alice tinha 2 meses e pouquinho)
Estou me sentindo um pouco enganada.
Pô, cadê o peitão???
Ninguém me avisou que o visual voluptuoso tinha uma validade tão curta. Eu tinha certeza que ostentaria air-bags durante toda a amamentação, mas a alegria durou pouco.
É assim: primeiro os peitos ficam enormes e descontrolados, o que é ruim (leite esguichando sem aviso prévio) mas é bom (peitões de atriz pornô). Com um mês e pouco, vem a ordem e vão-se os peitos: o corpo aprende a produzir a quantidade exata para o apetite do bebê e a produção diminui, levando junto toda aquela opulência maternal. O que é bom (você se livra dos desmoralizantes absorventes de seios e pára de manchar de leite blusas queridas) mas é ruim (adeus decotes abusados). Como tudo na vida, é apenas uma questão de perspectiva.
Então meus dias de moça peituda foram poucos, mas bons. Porque quem me conhece sabe que me faltam certos predicados. Se juntar duas de mim não dá meia Pamela Anderson, peitoralmente falando.
Não que isso seja um problema. Já foi, mas está superado há muito tempo. Porque trauma de peito, convenhamos, é coisa de adolescente. À medida que a gente cresce cresce também a bunda, a barriga, o culote a sabedoria, e aí o peito se torna, literamente, o menor dos problemas. E depois, Carolina Ferraz fez por mim o que anos de análise não fariam, de forma que eu e meus dois pequenos peitos nos gostamos muito e somos felizes juntos.
Mas que eu estava gostando da idéia de ter peitões, isso eu estava. Pra variar um pouco, sabe? Fazer o gênero boazuda uma vez na vida. Foi divertido e deu pra ter idéia de como seria a vida com silicone.
Caso silicone vazasse de hora em hora, claro.
:: Tem uma chuva sinistra se armando aqui em cima...
domingo, 30 de novembro de 2008
:: Ni qui que a febre foi indo, nóis fumo ficando...
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
:: Notícias
terça-feira, 25 de novembro de 2008
:: Cineminha cancelado!
domingo, 23 de novembro de 2008
:: Na chincha
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
:: Terror a bordo
terça-feira, 18 de novembro de 2008
:: Em São Paulo
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
:: Casper, the friendly ghost
Bebês, como os cachorros, vêem coisas que não estão ali. Em casa é assim: o Chicão late pro nada, a Lana se arrepia olhando um canto vazio e Alice ri às gargalhadas para um quadro na parede.
Eu achei bonitinho no começo. Era fofo vê-la rindo e agitando bracinhos pra um pôster do Matisse, eu olhava embevecida e pensava, tão pequena e já desenvolveu todo um apuro artístico. Acontece que a reação foi ficando um pouco exagerada. Não eram apenas sorrisos, eram espasmos de graça. Súbitos. Ela parava tudo, olhava atenta e QUÁ-QUÁ-QUÁ!, assim, sem mais nem menos. Então eu comecei a ficar com medinho. Porque aquilo não era observação, aquilo era interação. Alice definitivamente via alguma coisa ali. Ou tinha alguém/algo circulando pela casa, ou minha filha tem uma psicose criatividade galopante.
E aí tem a babá eletrônica. Eu tenho a fantasia sinistra de que um dia vou ouvir as vozes dos amigos imaginários (ou não?) da Alice pela babá eletrônica. Morro de medo. Quando estou sozinha com ela, deixo o radinho beeeem baixinho por medo de ouvir COISAS no quarto dela.
Agora me diz: pode uma mãe ser banana desse jeito? Imagina a minha autoridade pra dizer "tá tudo bem, filha!" quando ela vier pra minha cama no meio da noite, com medo de alguma coisa? Tudo bem nada, vamos é pular as duas debaixo das cobertas e agarrar muito o Carlos. Porque alguém tem que ser mãe numa horas dessa - e eu definitivamente não me qualifico.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
::Dos diários de gravidez
Segue um texto de abril/07, quando eu estava grávida de 5 meses.
(RECICLO MESMO, RÁ!)
Ele, que levava uma vida reclusa, que sempre foi discreto e introvertido, anda agora todo aparecido.
Primeiro ele laceou. Virou uma cratera enorme no meio da minha pança, e poderia facilmente abrigar uma bola de gude, ou até duas.
E agora ele está emergindo. Pela primeira vez na vida eu posso enxergar o assoalho do meu umbigo, visão inédita e perturbadora para a qual eu não estava preparada, definitivamente.
Imagino que pra ele pular pra fora feito pipoca seja questão de poucos dias.
(Em tempo: ele não pulou pra fora. Mas ficou totalmente plano, niveladinho com o resto da barriga, o que foi beeem estranho também...)
(Em tempo 2: ando sem tempo pra escrever, alguém notou? Então todo mundo cruzando dedinhos pra Alice amaaaar a escolinha na nossa próxima tentativa, hein?)
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
:: Fotos do quarto
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
:: Quartos




terça-feira, 4 de novembro de 2008
:: Olha mãe, sem as mãos!
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
:: Medinho inconfesso 2
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
:: Medinho universal (e não-confesso) do parto
Mulher nenhuma fala disso abertamente, mas se você juntar duas grávidas num cantinho discreto a questão surge, certeza.
Eu, grávida, tive que perguntar.
Respirei fundo e mandei, na lata:
- Mas doutor... a mulher tá lá, fazendo força... ("A Mulher". Assim, bem genérico. Não tive o despudor de me colocar na cena. Você também não teria, aposto.) ...a mulher tá lá, fazendo força, pernão aberto... me diz: ela não faz cocô, não?
- Faz (CÉUS! HORROR, HORROR!). E xixi também.
Por que ninguém nunca mostrou isso nos filmes, por quê???