quarta-feira, 30 de setembro de 2009
:: O vídeo tosco do Happy Hour
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
:: Mu-mu-mu-mulher, em mim tu fizeste um estrago...
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
:: Sobre ontem à noite + reblogagem grávida
É assim: o id serve basicamente pra levar a culpa por todas as coisas feias, impulsivas e patéticas que um ser humano faz. Não sou eu, é o meu id. Saca? No caso de uma grávida, essas coisas são muitas, e então você dá um nome pro seu id, cria com ele uma relação de coleguismo e vocês vivem felizes em harmonia. Trate bem seu id, porque ele ainda vai ser muito útil pra livrar sua cara nas horas de aperto!
Por exemplo: É Pâmela, e não eu!, que assiste escondida aquele programa que mostra os partos mais pavorosos da história da medicina. É ela quem chora na frente da tv quando a criança nasce cabeça-de-cone. Ela fica mal-humorada sem razão aparente, destrata pessoas queridas, arrota, peida, exagera enjôos para causar pena. Ela tem ímpetos violentos, bestiais, quase psicopatas. Ela come pacotes inteiros de baconzitos. Ela faz a louca e põe a culpa nos hormônios. E faz tudo isso com cara de Virgem Maria, a cínica. E o melhor é que ninguém ousa falar um ai, porque ela tá grávida e todo mundo sabe que as grávidas são seres de luz e podem tudo, TUDO nessa vida.
Ter Pâmela ao meu lado é libertador e me torna uma pessoa melhor. Super recomendo. Pobre de quem não tem um id grávido e insandecido pra chamar de seu.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
:: "Ó mamãe no tevsón, ti lindja!"
Foi com essa frase que Alice veio me dar um agarro quando acabou minha minúscula e nervosééésima aparição no Happy Hour do GNT agora há pouco.
Eu tenho um problema sério de timidez patológica. O que para pessoas normais é relativamente tranquilo pra mim é uma provação. Fobia mesmo, um negócio violento, que vem com pânico, brancos, gagueira e palpitações. Mas apareceu o convite, conheço a produtora desde que ela era desse tamaninho, achei que seria uma divulgação boa e me obriguei a topar: mulé, toma um pileque de florais de bach e vai!
Pois tomei (mesmo! haha) e fui. Com medinho do efeito Vanusa, é verdade, mas concluí que Vanusa on drugs é mais ou menos o equivalente a Mariana de cara limpa, e vice versa. Ou seja: sob pressão eu canto o hino errado mesmo se estiver sóbria, mas alteradinha tenho alguma chance de relaxar e acertar. Deu pra entender?
Não sei bem como foi, mas pelo menos não tive um ataque de pânico, choro, desmaio ou algo incontrolável do tipo. Nivão me ligou pra dizer que eu parecia calminha, o que já achei um super lucro.
Enfim, o fato é que como ainda estou sob efeito de essências florais alcoóliquinhas e numa relax numa tranquila numa boa, vou aproveitar pra dar um tiro no pé e dizer que o Happy Hour tem reprise hj às 2h e amanhã às 12h30. Eu sou a maluca que entra via skype lá pela metado do programa e comete a indelicadeza de corrigir o apresentador (god!)
(Cabia fazer um parágrafo sobre a superação do medo e a satisfação pessoal enorme decorrente disso, mas, veja bem, foi mais ou menos o que eu acabei de dizer nesse parágrafo. Né?)
terça-feira, 22 de setembro de 2009
:: Ciúme de você
A primeira vez que eu ouvi falar da tal escola online, achei a coisa mais assustadora do mundo. Ter câmeras pra vigiar o filho na escola é coisa de gente doida e mal resolvida, certo?
Pois é. E eis que agora Alice vai à escola e, juro, eu morreria pra espiar full time o que ela anda aprontando por lá. Não tem nada a ver com vigiar o filho no sentido urubuzento e desconfiado da coisa, e sim com não querer perder nada nada nada da vidinha dela.
Porque Alice agora chega em casa dizendo palavras que nunca disse antes, ou cantando bonitinho, ou contando que a "tia Banessa" faltou, ou declarando amizade eterna pra uma certa "miguinha Calóu", que, oi?, eu nem sei que é, eu, a própria mãe! Eu me acabo. Sério. Mal acredito que estou deixando de ver tanta coisa acontecer com ela.
C-i-ú-m-e. Acreditam? Estou morrendo de ciúme da escola! Não é das pessoas, atenção. É da escola mesmo, enquanto entidade, sabe? "A Escola". A escola é um mundo enorme que se abriu diante dos olhos da minha filha, e eu não estou lá pra olhar junto com ela. Isso não se faz com uma mãe, pô!
Lembrei desse texto do Galeano:
A função da Arte
Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto seu fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: - Me ajuda a olhar!
(Eduardo Galeano, "O Livro dos Abraços")
(Parênteses: O Livro dos Abraços é fabuloso e merece desesperadamente ser lido. Fecha parênteses.)
É isso. Eu quero ajudar Alice a olhar. Já que não posso, quero olhar Alice olhando, pode ser? Quero câmeras na escola sim! E microfones, muitos microfones, porque Alice falando é um desbunde de fofice, com sua linguinha presa e seus artigos trocados. Quem falou que eu não sou doida e mal resolvida, afinal? Escola online djá!
(Mentira, claro. Eu vou é fingir alguma sanidade e aguentar firme a ciumeira até a pequena voltar pra casa todo dia. Ser uma mãe psicologicamente saudável é mais difícil do que eu pensava...)
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
:: Reblogando, A Missão
(texto de julho de 2007 - eu estava grávida de 8 meses)
:: Infantil, eu?
O mundo encantado dos bebês é bastante divertido, mas tem uma particularidade irritante: divide o mundo em rosa e azul. Se você não souber o sexo do bebê eles te permitem arriscar um amarelinho, um verde clarinho, no máximo um branco (que é polêmico por ser clean demais, e por alguma razão desconhecida as pessoas preferem um bebê empetecado a um bebê clean. Hello?? Menos é mais, minha gente!). Se você sabe o sexo, é praticamente obrigada a levar paninhos azuis ou rosas, sob pena de ser olhada com olhos horrorizados pelas vendedoras e pelas outras mamães que estão no local.
Alice, até segunda ordem, é menina, portanto estávamos sendo arrastadas para o lado rosa da Força. Medo!
(Cabe aqui abrir parênteses para esclarecer que eu adoro rosa. Sério mesmo. Depois de uma infância completamente machinha – entrarei nessa questão num outro post, porque ela explica muito sobre mim – eu descobri, melhor ainda, eu me permiti o rosa. Não se trata portanto de uma questão de cor, e sim de uma questão de princípios: não me parece correto o mundo obrigar minha filha a usar cor-de-rosa. Simples assim. Ok? Fecha parênteses.)
Pra piorar, o rosa vem acompanhado pelos seguintes (e apenas eles) temas infantis: bonecas de trancinhas, bichinhos peludinhos, flores, no máximo borboletas. So boring. Achei aquilo irritante e então, depois de muito ponderar, decidi que só me restava fazer a chata - por quê não?
Então a moça veio me atender e:
Eu adoro azul! (mentira) - e pedi pra ver o enxoval “dos meninos”. Mas só tem azul bebê? (voz de decepção.) Não, tem amarelinho, e verdinho, e branquinho. E a moça traz opções, muitas opções. Não sei, não sei... escuta, não tem nada mais adulto, não? Não, óbvio. Achei que a vendedora ia me mandar atravessar a rua e procurar meu enxoval “adulto” nas Lojas Marisa, mas ela permaneceu fina até o fim. Que pena... então deixa eu ver os bichinhos. E lá vem a fauna. Ursinho. Não.Cachorrinho. Não. Coelhinho. Não. Vem cá, todos os bichinhos são assim, fofos? Por que isso?
Foi divertido por uns minutos, confesso. Mas aí começou a ficar tarde, a barriga pesou, minha mãe queria morrer de vergonha, e nada de achar qualquer coisa que estivesse dentro das minhas exigências de pessoa chata. Eu precisava comprar alguma coisa, era o mínimo que eu devia à vendedora, tão solícita e simpática. Por outro lado, não queria sair da personagem, entende? É gostoso, é refrescante e é terapêutico ser uma víbora de vez em quando. Sobretudo na gravidez, quando ninguém briga com a gente.
E aí? Como comprar na Alô Bebê mantendo-se fiel ao postulado “sem cores pastéis, sem delicadeza, sem fofices de qualquer tipo”?
E aí que eu voltei pra casa com a toalha de lesminha e o macacão marrom-cocô.
Céus!
Pelo menos foi uma pechincha. A economia de hoje é a terapia infantil de amanhã.
Mal aí, Alice...
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
:: A de aurelia pichoun

terça-feira, 15 de setembro de 2009
:: eu me rendo
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
:: Alice, a rainha do carandiru
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
:: FICI
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
:: Um pequeno inventário de lancheiras



