quarta-feira, 8 de julho de 2009

:: Viajando sem bebê - ou "Amor, acho que esquecemos de trazer alguma coisa..."


Eu prometi contar sobre a nossa primeira viagem sem Alice, mas a verdade é que foi tudo tããão tranquilo que é até um certo anticlímax vir aqui pra dizer: ah, foi tudo bem, ué. Mas aí lembro que tudo bem na impensável equação que envolve "meu filho lá e eu aqui" é algo enorme e que merece ser contado - mesmo que não tenha assim grandes emoções.

Pois bem: Fomos. Meus pais estão aqui em Paris e Alice ficou com eles. Viajamos quarta, voltamos sexta cedo e ela mal se deu conta ficou bem. Pra gente é que foi esquisito viajar sem nenê, carrinho, cadeirinha, fraldas, brinquedos, livrinhos, mamadeiras, comida de bebê... a bagagem era tão leve que parecia que estávamos indo dormir na casa do vizinho. 

Mais esquisito ainda: fizemos programas de adulto, gente! Teatro, restaurante, passeios sem rumo e sem hora pra acabar. E acordar tarde e ficar enrolandinho pra levantar (alguém lembra como era isso?)? Sensacional! A saudade foi administrável e o skype manteve acesa a chama da paixão (porque acho que não tem pai e mãe de bebê que viaje sem o medinho de ser esquecido pelo filho...). 

Aí a gente voltou, agarrou um bocado a Alice, ela ficou um pouco (pouco mesmo) colentinha e manhosa por um dia ou dois, e pronto. Sobrevivemos todos. Foi bem mais fácil e indolor do que eu tinha imaginado, e acho que esse climinha de lua-de-mel faz muito bem pra casais com filhos pequenos, porque bobeou a gente acaba perdendo o foco no outro e vira só pai-e-mãe. Enfim, recomendo muito - e tô louca pra repetir. 

14 comentários:

  1. Nossa, bateu uma vontade enorme de fazer o mesmo. Mas, com as duas famílias morando longe, isso é tão difícil. O que nos salva é a babá noturna, que chamamos de vez em quando para fazermos programas de gente grande.

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  2. É exatamente isso, Mari. A gente sofre muito mais do que eles. Passei quatro dias em NY há uns 2 ou 3 meses e deixamos a Luísa em casa. Contei lá no blog também. Ela ficou ótima com a minha mãe em casa e nós também conseguimos lembrar os velhos tempos de viajar sozinhos.
    Depois que a gente faz isso pela primeira vez e não morre, fica mais fácil fazer de novo. É bom pra todo mundo. Beijos
    PS. E que bom que deu certo o peniquinho pra Alice também. Você também ficou emocionada, como eu? :-) bjs

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  3. AI que bom que foi tranquilo. Eu ainda não tenho coragem, mas quem sabe quando ele estiver mais crescidinho e já souber falar ao telefone, né??? rs!
    Nossa, dormir até mais tarde deve ser tudo, pq eu juro que esqueci como é...rs!
    beijinhos

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  4. Minha mãe sempre falva que não conseguia sair de casa sem mim. uma vez, eu era bem pequena, ela me deixou na casa da minha madrinha e não via a hora de me buscar. Falou que faltava um pedaço dela, mas no fim todo mundo sobreviveu, embora ela não tenha repetido a experiÊncia muitas vezes. Acho que eu vou ser mais desencanada quando chegar a minha hora. Ou não... hahahahaha
    bjo.

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  5. ah sim, faz bem pra todo mundo! A gente fica assim, jurando que eles vão morrer e sofrer, mas que nada...
    Ano passado fizemos o mesmo com Abandonack, por 2 semanas! Chorei que nem uma retardada mas ficar coladinho na cama e não ter hora pra comer, dormir ou nada é uma delícia de vez em quando.

    Beijin,
    Keiko

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  6. putz... acabei de cancelar uma viagem para fortaleza, eu ia sozinha... mas tudo tem seu tempo, bom saber que deu tudo super certo, porque é bom demais curtir uma lua de mel de vez em quando! ainda mais em londres, ainda mais vendo hamlet com jude law... afe!

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  7. Mari,
    vc é tuuuuuuudo de bom! Da próxima, venham pra cá! (e podem trazer a Alice praq eu ficar com ela. E pode ter certeza que on va s'amuser beaucoup!)
    Bjos

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  8. Ai, Mari, que delícia, hein???

    Beijo, fofucha!

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  9. Mari, parabéns!!!! Vc passou no estágio dois do "cortando o cordão umbilical"! rs. O estagio 1 foi o literal, o dois, conseguir ficar longe da cria por mais de 24 hrs. Agora não me pergunta qtos estágios serão pq, menina, acho q não tem fim! rsss. De qq forma, temos de celebrar cada vitória, né?! E q mtas vitórias mais venham! Bjos, Cau (a q continua tendo a mãe como uma de suas melhores amigas apesar dela ter ensinado a chamar o orgão sexual feminino de bumbum da frente!)

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  10. Ai, Mari... E 16 dias será que eu dou conta? Torce por mim aí. Estamos indo na segunda...

    Bjos

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  11. Rebeca após ler comentários9 de julho de 2009 às 14:28

    Peraí...piniquinho? A Alice saiu das fraldas? Conte tuuuuuudo.

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  12. Mari, fui viajar a trabalho na semana passada e hoje mesmo fiz um post sobre saudade. A Laura ficou ótima com o pai por dois dias e quando voltei parecia uma carrapatinho!

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  13. Que bom ler esse teu post, Mari!
    Eu ainda não consegui fazer essa proesa...
    Mas,valeu a dica! Vou pensar seriamente nessa possibilidade....Acredita q Marina com 2 anos e 9 meses nunca dormiu fora de casa??rsrsrs
    Beijos

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  14. É isso aí !
    Aqui em casa a gente tá louco prá experimentar como é fazer tudo COM um bebê junto, pq cansamos da vida de não ser pai e mãe, mas tenho certeza absoluta que, quando o bebê chegar, teremos uma vontade louca de ter um tempo só nosso, viajar e curtir um pouco à sós, mesmo com toda a saudade do pequeno !
    Bjs.

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