terça-feira, 18 de maio de 2010

:: A Rebelde-Sem-Calça e o "Efeito Darkness" do stress (gravídico?) materno



Ai meus sais.

Quem vê Lost vai entender o que se passa aqui em casa.

(hum, devo avisar que contém mini-spoilers?)

Lembram da Claire, aquela australianinha loirinha bobinha gravidinha que teve um bebê lindico e depois sumiu no meio daquele mato todo? Pois quem está vendo a última temporada sabe que ela reapareceu sinistrona, descabelada, com cara de maluca e matando geral. E um japonês com pinta de samurai que nunca tinha aparecido mais gordo explicou pro Jack: "there is a darkness growing inside her". Ui! Algo a ver com aquele fumacê preto que toca o terror na ilha, me parece.

Pois é isso que tá rolando por aqui. There is a darkness growing inside Alice, céus! Minha filha, outrora uma doce menininha, uma criatura tão algodãodocinha e carinhosa e beijoqueira, foi abduzida por alguma fumaça preta dessa vida e substituída por um monstrinho impertinente. Resolveu que desafiar mamãe é a coisa mais divertida que ela pode fazer na vida, e passa o dia inteiro se dedicando a essa nova atividade recreativa. Alice está escrevendo, e bem, o manual "Como enlouquecer mamãe em 10 lições".

Tem levado tão a sério a missão que nem se importa em fazer disparates, tipo amolecer as pernas e se recusar a ficar em pé, limpar meleca de nariz nos próprios cabelos, tampar a boca com as mãos na hora de escovar os dentes ou decidir que vai para a escola sem calças. Tudo ao mesmo tempo agora - e tudo absolutamente sem propósito, repararam? Por que qual é o ponto de arrancar as próprias calças, me explica? Não é calor, não é incômodo, não é um senso estético discordante do meu. É apenas rebeldia gratuita, que vem com um sorrisinho sacana pra temperar. Ai, como esse sorrisinho me en-lou-que-ce! Eu acabo ficando irritada e endureço cada vez mais, e quanto mais eu endureço mais ela me provoca, e assim a nossa relação vai ladeira abaixo e me dá saudade do tempo em que a birra mor da minha filhinha era deitar no chão e ficar lá com cara de deprimida, ou afundar a cara na cama e ficar em silêncio absoluto por um minuto ou dois. Ah, os bons tempos das birras silenciosas...

Ok, vamos descartar a hipótese "fumaça preta" por um instante. Acho que sobram duas coisas: um restinho de terrible twos e a reação à minha gravidez,
que está cada vez mais "real" pra ela. A barriga está grandona, eu estou mais cansada e a oferta de colos diminuiu muito, porque andei tendo umas dores e contrações mais longas e achei melhor pegar leve no esforço. Também teve a chegada do primo, e ela percebeu que perdeu um pouco (só um pouco) dos holofotes familiares, o que deve ser um choque tremendo pra uma mocinha tão paparicada.

Enfim: é plenamente justificável, eu sei. Mas é chato, infinitamente chato. E eu não sei o que fazer pra cortar ou pelo menos amenizar esse comportamento. Fico bravíssima, faço a voz mais aterrorizante possível, coloco de castigo, tiro coisas que ela gosta a cada birra, fico de mal, ignoro... nada funciona. E eu vou ficando insanamente puta da vida, cada vez mais. Não sei se a gravidez tem algo a ver com isso, mas eu estou completamente sem saco pra essas situações. E aí, olha a ironia: a monstra viro eu! Fico impaciente, nervosinha, durona, chorona, intolerante. There is a darkness growing inside mummy, afinal! Horror, horror! Confesso até que ando tentada a dar-lhe uns petelecos, o que é o pecado mortal da minha Cartilha Pedagógica Hipponga e Não-Violenta (quando os filhos são apenas abstrações é muito fácil declamar princípios e jurar solenemente que nunca vamos encostar um dedo neles, mas na vida real, depois da quinta grosseria gritada na nossa cara e acompanhada de um safanão, sei não...) Felizmente sigo firmona e zen-budista por fora, mas por dentro fico fervendo de raiva. E pra aliviar a tensão sem ter que sair na mão eu praguejo e digo palavrões cabeludos - vejam vocês a maturidade emocional da pessoa.

Resumo: Alice monstrinha está me transformando numa mãe monstrona que eu nunca imaginei que pudesse ser. E isso é mil vezes pior do que as pirraças dela, porque bate na ancestral tecla da culpa materna: sou péssima, sou desequilibrada, não sei educar, não sirvo pra ser mãe, Alice está condenada a uma vida de terapia por minha culpa, minha culpa, MINHA MÁXIMA CULPA!

Acabei concluindo que evitar os enfrentamentos é melhor, pelo menos nesse meu momento grávida-loucona-de-pavio-curto. Melhor relaxar, contar até 10 a cada provocação, sair de perto e ir chorar mi-mi-mi escondida no banheiro. Melhor pensar que essas fases chatésimas são necessárias para o desenvolvimento e construção da autonomia dos nossos filhos. São pentelhices importantes e que fazem parte do amadurecimento. E sobretudo: passam*, e minha filha coisinhafofadamamãe há de voltar pra casa a qualquer momento - andando com os próprios pés, de dentes limpos, nariz assoado e usando calças. E trazendo consigo a mamãezinhaqueridinhadocinhaecalminha que eu sei que ainda mora aqui dentro, escondida em algum lugar.


(*Roberta já contou uma coisa bem parecida. Nossas filhas tem a mesma idade e nós estamos grávidas quase gêmeas, então acho que a gravidez tem mesmo um impacto grande nas crianças dessa idade. Ela conta que no caso dela durou poucas semanas... oxalá!)


***


Dica literária rápida: em um momento de profunda identificação, comprei pra mim pra Alice esse livro


"Quando mamãe virou um monstro", de Joanna Harrison.

Conta a história de uma mãe que vai se monstrificando de tanto que os filhos aprontam. Ela começa o livro rosadinha e penteada e termina em frangalhos, verdona e desgrenhada. Familiar?

(Nem é pra idade da Alice ainda, mas EU amei, haha! Estava precisando saber que não sou só eu que passo por essas metamorfoses sinistras de vez em quando...)


40 comentários:

  1. Poxa, Mari, que barra! Essa de amolecer as pernas eu achei a pior. Sinceramente, não consigo pensar numa solução supernanistica que funcione. Merece o prêmio mor das birras te-peguei-agora-senta-e-chora.
    Mas fé em Deus que vai passar!
    E o livro eu achei SEN-SA-CIO-NAL.
    Tenho um mais ou menos da mesma linha que chama "Mamãe Zangada", da Jutta Bauer. É uma pinguinha que grita com o filhote e ele se despedaça todo, vai voando pelo mundo...

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  2. Mari, sabe o que eu fiz quando entrei nesse mesmo grau de desespero que você? Corri pra buscar ajuda. Fui lá na escola pra entender se o comportamento dela tinha mudado por lá também. E foi na conversa com a diretora da escola, uma profissional altamente sensata e experiente, que eu entendi melhor a situação. (Tá tudo descrito aqui nesse post http://meuprojetinhodevida.blogspot.com/2010/04/sobre-conversa-na-escola.html)
    Entendi que, daquela vez, endurecer não estava sendo a melhor saída. Porque minha reação era igual à sua, viu? Tentei me antecipar a algumas situações, tentei me colocar um pouco no lugar dela e mudei de postura (o que não é fácil, dada a raiva): em vez de endurecer, acolhi. E ela reagiu muito bem. E aquele comportamento irreconhecível graças a Deus não rolou mais. As birras voltaram a ser suportáveis e minha filhinha doce voltou pra casa. E eu me senti muito melhor tb.
    De repente uma conversa com a coordenadora ou psicóloga da escola pode te ajudar a lidar melhor com isso tudo.
    Boa sorte. E espero que com a Alice passe rápido também.
    bjs

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  3. Mari, aqui em casa aconteceu exatamente a mesma coisa. André ficou birrento, chatérrimo, se jogava no chão, berrava, puxava o próprio cabelo. E eu completamante sem paciência, chorava me achando a pior das criaturas, afinal de contas eu TINHA que ter paciência. Sofri horrores, chorei mais do que vc imagina e fica pensando como seria quando a pequena nascesse eu tivesse que ficar sozinha com os dois e ainda lidar com as birras, ciúme, cólicas, tudo ao mesmo tempo.
    Maaaaaaaaaas, depois que ela nasceu, tudo mudou. Não tenho a menor idéia de qual o motivo desse fenômeno, mas ele nunca mais fez nenhuma birrinha depois que ela nasceu e voltou a ser o menino doce, fofo e bonzinho de sempre. E ainda por cima, super carinhoso com a irmã. Vai entender...
    Mas pelo menos é uma esperança pra vc!!! :-))
    Boa sorte aí e não se culpe por perder a calma às vezes. É super normal e vc não é de ferro (mas que continue sém palmadinhas, pq tb sou mega contra e felizmente tb não cheguei nesse ponto)!
    beijos mil

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  4. Sabe o que eh pior que os 2 anos? Os 3!! Como diz minha amiga, crianca eh igual videogame, cada fase que passa fica mais dificil. Hahahahah.

    E com certeza ela tah sentindo as mudancas, atencao pro bebe, vc deve estar comecando a fazer quarto, comprar roupa etc, neh? Um saco, mas normal...

    Good news? Eh fase e passa!

    Beijo e adorei esse livro. Otima dica.

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  5. Ai desculpe Mari, mas antes de entrar na parte filosófica do comentário, preciso te falar que dei boas risadas lendo seu post!
    E fora todo o resto que as mães de segunda viagem mais experientes já falaram, só posso bater em outra tecla tão ancestral quando a da culpa materna: VAI PASSAR!
    Aguarde e verá!
    Bjocasc

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  6. aiaiai...olha, passar passa sim, sem duvida, mas deve ser muito dificil. meu sobrinho tinha essa idade qd o primo dele, q e vizinho, nasceu. durante a gravidez da prima dele, el foi um horror! chegava a brigar e deu tapas na barriga dela, claramente com ciumes. hj, cadu, o ais velho, vai fazer 6 anos e pedro, o motivo, 3. Cadu defende o primo ate da propria mãe! ele adora ser o mais velho e cuidar do priminho, quase irmão, q brinca com ele todo dia. E ambas as mamães hj respiram beeem mais sossegadas!

    mas a minha dica e, converse quando ela estiver calma, use brincadeiras, e descubra o que incomoda mais. Faça o melhor pras duas, e confie em você. e, na duvida, fala com alguem sim!

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  7. Oi Mari, eu não estou grávida e o João faz isso sempre,kkkkk. Coisas como jogar a escova de dentes à distância, falar que eu não sou mais mãe dele (?), responder "que saco" quando eu peço para guardar os brinquedos são rotina. Te animei? Kkkkkkkkk. Repita comigo o mantra que aprendi no Mothern : CULPA,NÃO.

    Abraços

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  8. haahahahahaha amiga, desculpa mas o lance da fumaça foi o máximo. Mas acredita que as vezes acho que meu Matheus foi abduzido também? do nada eles mudam! De docinhos passam a mostrinhos.
    Matheus teve uma época bem parecida com da sua filhota, e com certeza o fato de vc estar grávida e ela sentir um pouquinho de ciumes pode estar piorando tudo isso, mas que da uma vontade de gritar, abrir a porta e sair correndo, ah isso dá!
    Força amiga

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  9. Sei que minha hora mamãe-monstro vai chegar e temo muitíssimo por isso!!! Ah God... poderia me poupar dessa neh?...
    Tomara que eu não esteja grávida de novo (toc toc toc na madeira) pq aí sei que meu auto controle vai para o beleléu...
    Bjuuus e sorte!

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  10. Nossa, que situação, hein?!
    Malu teve uma dessas um tempo atrás. Eu chorava por não saber o que fazer.
    Fiquei pensando em você, gravidinha e sensível...
    O que eu e meu esposo decidimos foi não dar crédito paras as crises de manha dela. Nosso lema foi o seguinte: uma hora ela cansa e percebe que agir assim não levará a nada.
    Usamos também o cantinho da disciplina. Não sei a sua opinião quanto a isso, mas confesso que aqui resolveu e tem resolvido muito.
    O nosso consolo é saber que essa fase passa!

    Bjs

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  11. Mari,
    Quero copiar seu texto!!! Estou passando exatamente pela mesma coisa com a Luiza!!! Anda BEM dificil!!! BEM mesmo!!! De ser 8:00 da manhã e eu já estar com vontade de chorar de tanto que a Luiza já esta me testando...logo cedo...sem sono!!! Chatice sem motivo!
    Tenho ido dormir pedindo enlouquecidamente para quem estiver me escutando para devolver minha filha doce e deixar a gritona, birrenta de lado!
    Beijos

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  12. Querida, só digo uma coisa: a maternidade é a maior e mais completa pagação de língua da vida! TUDO aquilo que vc tinha certeza que jamais te aconteceria, que vc jamais faria, que sua filhotinha-linda-e-cheirosa nunca pensaria em fazer pq vc, claro, saberia conduzir, ACONTECE!!! Tudinho!!! E a gente fica assim, pagando a língua... Mas essas fases passam... Olha pra trás, pensa em cada perrengue que parecia que não ia acabar... E acabou, passou e deu lugar aos novos! Hehe!
    Beijo cheio de saudade!!!
    Riti.

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  13. Mari, algo me diz que esta rebeldia-sem-calça ocorreria com ou sem gravidez. A gravidez só nos deixa (ainda) mais vulneráveis. Eu não bato, mas tenho gritado muito, me acho uma monstra total. Vamos fazer um doc. chamado Mães Monstras S.A.?
    Eu grito, choro (escondido, para não perder a pose), me acabo. Mas graças a deus no dia seguinte de um perrengue grande ela sempre acorda melhor e com as birras de sempre, com as quais eu já sei lidar.
    Meu conselho é flexibilizar e só entrar em combate quando for realmente importante.
    Beijos

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  14. Mari, nem estou gravida e eh igual. Depois vou ler o link que a amiga ali indicou. De qqer forma, registro aqui as sabias palavras de um pediatra, da velha guarda: "criancas de tres anos toda mae quer rifar". Mais curto e grosso, impossivel!

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  15. 1: Ommmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
    2: mas nem muerta consigo visualizar vc e toda sua fofice fazendo voz grossa, alice deve achar q vc tá zoando com a cara dela, rs

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  16. Parece que esse post foi escrito pra mim ou por mim.

    Aqui em casa estamos passando pela mesma situação: meu filho docinholindinho de-sa-pa-re-ceu no final-de-semana. Deixou no lugar um sósia, lindo que só, mas birrento e implicante.

    E a paciência da mamãe e do papai foi pelas cucuias.

    No domingo pedimos um help pra vovó, senão iríamos acabar enlouquecendo...

    Melhoras por aí!

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  17. Numa fase que a Clara teve de "que ser tomou esse corpo"(?!), tb me falaram desse livro e o achei muito engraçado!! É exatamente isso que acontece: começamos rosadinhas e vamos nos desfalecendo até virar monstros horrorosos que gritam, se descabelam! Mas ainda bem que passa (para ambas, mãe e filha)!
    Bjs,

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  18. Queridona,
    Faz umas semanas, estava comentando com Uri, que os "terribles twos" nem era tão terrivel assim, já que estavamos passando por um período tão legal, de entedimento geral na familia... Basta falar, e a semana passada foi punk! Perdi a paciencia várias vezes, e um dia quase por muito pouco dou um peteleco, não fiz, mas dei altos gritos durante a semana (coisa que também não quero que faça parte da nossa rotina).
    Quando eu consegui me acalmar, e entender o porque, foi quando a situação foi ficando mais relax.
    É uma fase complicada pra Alice tambem, são muitas mudanças pra cabecinha dela, é chover no molhado dizer que a unica solução é ter paciência, e não deixar que as "birras" (que é a forma que ela encontrou pra chamar tua atenção) te estressem tanto. Vai passar!
    Todo mundo perde a calma em algum momento.
    Até uma mãe maravilhosa, como você. Por isso, não se culpe!!!!!!!!! tente fazer melhor da próxima vez. (ou contar até 20!)

    muitos beijos

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  19. Mari, acredito que vc tocou no ponto certo quando pensou que isso pode ser uma reação à chegada de mais um membro na família. Lembro que quando eu tinha uns 4 ou 5 anos (na época filha única) era totalmente aversa à possibilidade de ter que dividir minha vida com outro filho, mas eu (que sempre fui boa pra falar) verbalizava isso de forma clara falando " eu não quero um irmãozinho pq se vc compra calçinhas pra mim vai ter que comprar uma pra mim e uma cueca pra ele"... eu não queria dividir as calçinha e muito menos os cuidados!
    Eu faço psicologia e é comum a criança, até certa idade se achar o umbigo do mundo. Acho que uma tentativa legal é usar isso ao seu favor, mostrar para ela o quanto ela vai lucrar tendo um irmãozinho e fazer ela participar da gravidez com vc.
    Tenta mostrar que alí tem mais uma pessoinha que vai vir ao mundo pra amá-la mais um pouco.
    Ah! ontem eu vi no submarino um livro bem interessante pra essa fase tbm, se chama "Ficar com raiva não é ruim: um livro infantil sobre a raiva".
    Boa sorte!!!

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  20. Mari, obrigad pela visitiinha. hihi #) adorei seu comentário!

    Agora sobre seu post, dei muitas risadas. Não sou mãe, mais imagino oq você esteja passando. O amor da minha vida, o Gabriel, apesar de já estar bem crescidinho( ele tem 6 aninhos), ele teve uns ataques desses logo que chegou o vinicius, q tem 2 aninhos, e ele deixou de ser o bebe da familia. Mais agora que ele já tá acostumado, ele deixou mais disso, e agora eles são super amigos.
    Acredito que vá passar rapidinho.
    Beijos ;*

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  21. eu ri muito, pois me reconheco um tanto nesta estória. nao estou grávida e a filhota vai fazer 3 anos em julho. aqui eu passei a aplicar a lei do pode, com um sorriso imenso nos lábios (sendo que ela nao sabe que eu estou é mostrando-lhe os dentes), p.ex. Clarinha, você pode arrumar seus livros agora. Quando a birra é feia, com gritos, etc. eu simplesmente falo bem baixinho, de jeito que ela quase nao escute: assim, eu nao lhe entendo filha. E ela normalmente pára para presta atencao naquilo que estou falando.
    É difícil, sim. Mas é passageiro. Como ela ainda nao frequenta escolinha, eu apelei para o livro "the secret of happy children" rsrs
    boa sorte

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  22. Cê jura, Mari, que essa é a Alice?
    Não tô acreditando...
    Voto na velho mantra da maternidade: é fase...e passa!
    Mas que deve ser engraçado ela querer ir prá escola sem calça...ah..isso deve ser!
    (e também deve dar mesmo uma raiva...)
    Beijo, querida!
    Dani

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  23. Estou longe dessa fase ainda, mas já estou pensando em me inscrever em um curso de teatro para tentar essa tática: http://www.youtube.com/watch?v=McHYme2E0pY
    Só não sei se pega bem você sair sem calças por aí...

    Boa sorte com as birras!

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  24. Mari,
    Tenho uma filha de 4 anos e não precisei engravidar para ela ficar rebelde.
    Acho que faz parte do crescimento e das descobertas. Saber até onde vão os seus limites.
    Eu criei uma cartilha (tipo supernanny) com a rotina diária e aplico está cartilha sempre que acho que ela saiu dos eixos.
    e funciona! Aguns dias de rotina e ela volta a ser minha doce garotinha.
    Tenta.
    bjo,

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  25. Da irmã mais velha, filha única por 7 anos que pedeu espaço, e agra, futura mamãe que enfrenta problemas semelhantes mas com a irmã mais nova adolescente...o que eu posso te dizer é isso: é realmente complicado perder espaço, principalmente pq a tendencia é ficar divida entre a alegria de esperar o bebê q vai nasscer e o desespero de saber q provavelmente vc vai perder o tipo de vida q levava antes. O melhor a fazer é dialogar, apesar de ser pequena, a Alice já sabe mtu bem explicar os sentimentos que carrega... e perceber q vc continua se interessando pela vida dela vai fazer com q ela perceba que a mamãe vai dar conta do irmãozinho e dela e q, no fim, eles serão amigos e não concorrentes pela sua atenção... levar ela junto nos ultrassons, nas consultas, nas compras pro enxoval... tbm darão a ela a sensação de ser importante tanto pra vc qnt pro bebê... e, na piro das hipóteses, qnd vc e ela estiverem sem controle, faça a simpatia do copo d´água. Enxa a boca com água durante a birra da Alice e NÃO ENGULA até que vc recupere o auto cotrole... realmente funciona...

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  26. Oi Mariana, sempre leio seu blog mas nunca escrevo... como não sou mamãe ainda, não tenho muito o que falar... Mas trabalho numa ong que estimula a leitura, com foco principal nas crianças. Aí deu um 'clic'... quando comecei a ler este post já lembrei do Quando mamãe virou um monstro e ia vir pra te recomendar... Que legal que vc até já comprou!!
    Mas desencana dessa história de "idade certa" pra cada livro... isto não tem nada a ver, as crianças tem que ter acesso aos livros mais diversos e assim acabam se interessando pelo livro de acordo com seu contexto... Aliás, se puder depois conta pra gente como foi a recepção de Alice pro livro (com este e com outros...).

    Outra coisa, hoje vi esta noticia aqui: http://aprendiz.uol.com.br/content/frispucluu.mmp. Aí fico pensando, se mentir é bom, fazer birra deve ser excelente!

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  27. querida,
    deixei um selinho para você lá no blog!

    beijocas

    flavia
    http://mamaesabetudo.blogspot.com/

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  28. O que posso te dizer é que realmente é FREUD, tenho um filho de 4 anos e estou grávida de 5 meses, ele não chega a fazer birras desse tipo, mas é o único ser no mundo que consegue ver a ira nos meus olhos antes mesmo que eu diga qqr palavra. O que acontece agora é que ele anda desobediente e teimoso e faz isso sem olhar pra mim (claro, uma hora ele aprenderia que nessas ocasiões é melhor não olhar para os olhinhos vermelhos e irritados da mamãe) e isso torna as coisas mais difíceis para mim. No começo da gravidez foi terrível, até febre ele teve, agora tá um pouco melhor e já fala sobre o irmão com alegria. Mas olha...fases e fases e fases e mais fases e estamos só começando, hein? Difícil essa coisa de ser mãe, mas difícil ainda essa coisa de não se sentir culpada por tudo. Relaxa, acho que é a única coisa útil que posso te dizer no momento, dá uma de "nem tô ligando e vê se funciona", aqui funcionou algumas vezes. Eles acabam perdendo a graça, afinal, a graça é nos tirar a paciência.
    Torço para que essa fase passe logo e ela e vc voltem ao NoRmAl...hehehe!
    Bjos,

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  29. É por essas e outras que Lulu será filha única forever.rsrs
    Mas acho que birra é birra com ou sem irmãozinho ou priminho a vista , viu...criança é tudaigual.
    bjinho

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  30. Muito bom o texto adorei. O bom de ficar sabendo historias de outras mães passando por isto é que a gente se diverte e sabe que não está nesta sozinha.

    Agora esta maldida CULPA... que coisa mais chata ne?

    Assim que nasce um bebê, nasce uma mãe e nasce a culpa junto.

    Ninguem merece!

    beijos

    PSJa deu uma passadinha la no http://euviajocommeusfilhos.blogspot.com ?

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  31. além de todas as peripécias interessantes e da vida de gente normal cheia de coisas de gente anormla, seu texto é uma delícia, cara. bem lível e acompanhável demais. compraria um livro autografado se vc publicasse.
    te juro.

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  32. Quase me acabo de tanto rir...mas o que me chamou mais atencao foi perceber ao longo da leitura que sou normal,que existe gente de verdade como eu e que nem tudo e cor de rosa sempre.No meu caso essa fase est'a durando e durando... e acabei recorrendo as palmadas que pelo que vejo em breve estarei na fogueira igual as bruxas...tambem estou gravida irresponsavelmente do terceiro filho e acho que depois do parto vou para um hospicio kkk
    DEUS abencoe

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  33. Oi, Mari. Ai, que meda. O Arthur só tem 1 ano e 10 meses, eu não estou grávida e ele vive amolecendo a perna (digo que ele fica "derretendo"), negando-se a ficar de pé, já jogou a escova de dentes pelos ares e outras cositchas más... Nem chegou nos terrible twos! Acho que vão ser monstrous two!

    No post de 1 ano e 10 meses descrevi os tapinhas que dei nele, dias atrás. É verdade o que a colega escreveu ali em cima... ser mãe é pagar a língua!

    Bjs!

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  34. Que barra!...

    Mas, acrescento ao comentário: delícia de post bem escrito! Um prazer de se ler!
    Escrito de forma bem humorada..bom demais!

    Beijokas e acredite: VAI PASSAR!


    Gi & Lucca

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  35. Bonita, não tenho filhos, mas sou professora de 20 monstrinhos. Entao da quase no mesmo.. rsrs
    Mas to meeeeega cansada agora e sem mta lucidez pra escrever algo util. Sendo assim, te indico um texto maneiro que li uma vez nao lembro onde: http://guiadobebe.uol.com.br/bb3a4/evitando_as_birras_infantis.htm

    Beijasss

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  36. Leva a mal não... mas eu não estou grávida e a minha Alice, de 2 anos e 5 meses, está na mesmíssima fase!!!
    E haja ohmmmmmm!
    Se piorar na hora que eu decidir dar a ela um irmãozinho ou irmãzinha, SOCORRO!!! Já tenho aí um bom argumetno em prol de laqueadura definitiva e irreversível!!!!
    DEOSMEACUDA.com.br

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  37. Esqueci de dizer que indiquei o seu blog para receber esse mesmo selinho... ao que tudo indica, esse blog está se tornando uma preferência maternal!
    http://maeterna.blogspot.com

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  38. Oi Mariana, eu sou a Lilian e sou mae do Pedro (desculpe, estou sem acentos aqui). eu sempre leio o seu blog e naum me lembro se jah comentei aqui alguma vez antes...mas hj me deu vontade de comentar, neste post, pq eu jah passei intensamente por essa fase que vc esta passando agora. meu filho tem 4 anos e 6 meses. qdo ele entrou na escola, com 2 anos, ele se transformou em outra crianca. meu Deus, birrento demais. malcriado demais. desobediente demais. nao era meu filho. eu mtas vezes cheguei a chorar, me perguntando, onde eh que errei? o que naum fiz que deveria ser feito? mas enfim, me identifiquei demais com sua narrativa de como perde a paciencia, pq eu tb era assim e olha que naum estava gravida nem nada...eu sempre e ateh hj, comeco conversando, explicando, dando exemplos, mostrando o que pode acontecer se naum for feito o que tem que ser feito e blablabla...e se mesmo assim nada acontecesse eu dava e dou palmadas sim. respeito a opiniao de quem naum admite qq tipo de castigo e td mais...concordo com mto. mas na pratica naum penso ser a mesma coisa, e eu converso demais com meu filho, dou carinho demais, o suficiente pra ele saber que o amo e que se por algum motivo eu o disciplinei de uma forma mais dura, naum eh pq naum o amo...e sim pq ele deu o motivo. veja bem, naum estou de forma alguma tentando mudar sua opiniao...soh estou comentando que eu dou sim PALMADAS no Pedro, pq td tem um limite, sempre no bumbum, nunca no rosto ou qq outra parte do corpo, sempre com a mao, nunca com cinto ou chinelo, vara, essas coisas...e sempre numa intensidade de forca obviamente moderada...do contrario naum disciplina e sim ESPANCA...e olha...felizmente, ou infelizmente foi assim que ele melhorou....mas melhorou mesmo...me respeita mto mais...eh outra crianca...e te digo que faz mto tempo que naum preciso mais dar um tapa nele...pq o dia que perdi o medo e dei o primeiro, ele viu que eu realmente fazia, parou de me testar e me levar ao limite, pq se ele paga pra ver ele sabe que a consequencia vira...diferente de antes que eu soh falava e naum cumpria...hj em dia uso a tecnica de contar ate 3...no 2 ele jah sai pra fazer o que mandei...pq sabe que se chego ate o 3, o bixo pega...e naum me sinto mal por isso...ele precisa saber quem manda...eu falo 1, 2 vezes...na terceira nao falo mais, ajo. sei lah, posso estar tremendamente enganada, mas sei que naum faco nada pro mal dele e ele tb sabe, pq voltou a ser uma crianca super carinhosa e acima de td meu amigo. beijos! fiquem com Deus!

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  39. Menina, adoro descobrir blogs maternos, tenho um meio materno,meio pedagógico, também tenho duas filhinhas uma de 6 e outra de 1,7 meses, quando li esse post, comecei a rir sozinha,ri,ri,ri, chorei, chorei, como é que pode, mudar só o endereço e ser tudo igualzinho!!! E o pior... aquela conversa com a coordenadora pedagógica me desesperou porque a coordenadora pedagógica da escola da minha filha sou EU, rsrsrs, olha fiquei sua fã e vou procurar o livrinho, um abraço. Ah, percebi que com o tempo essas birraS MELHORAM

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  40. Olá Mariana Zanotto, somos um clube de assinatura de livros de literatura infantil para crianças até 10 anos de idade. Buscamos assegurar o incentivo ao hábito da leitura das crianças com economia, conforto e comodidade, enviando periodicamente para casa dos assinantes livros de literatura infantil adequados ao desenvolvimento da criança. Convidamos você e todas as mamães a conhecerem nosso espaço www.clubinhodolivro.com.br e www.facebook.com/clubinhodolivrotracinha

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