sexta-feira, 26 de março de 2010

:: Vacinar ou não, Round 3 (e chega, né?)


Bom, já ouvi um número suficiente de argumentos pró e contra a vacina. Os comentários dos últimos posts estão cheios de dados, comentários, links, então vale a pena dar uma olhada (com ressalvas, filtros e coisa e tal, sempre!). Muito obrigada a todos que escreveram.

Minha posição continua a mesma: eu vou tomar sim a vacina. Enfrentarei o inverno inteiro grávida e tenho uma filha em idade escolar que volta ranhenta pra casa semana sim e outra também. Não estou tranquilíssima e nem afirmo que a vacina é segura, mas na minha situação me sentirei mais insegura ainda sem ela. 

O que consegui assimilar (de novo: eu, leiga, dando a minha opinião, ok?) dessa história toda é o seguinte: ninguém pode garantir a segurança de nada. Me parece que, nesse caso e em todos os outros envolvendo vacinas, o que está em jogo mesmo é a minimização de riscos. Toda vacina (assim como todo medicamento) tem riscos, mas ele é ponderado de acordo com o risco da doença que combate. Então, se estatisticamente o risco da gripe é maior do que o risco da vacina, vacina-se. Simples assim. Pode até ser que a vacina tenha um potencial danoso e cause efeitos colaterais sérios, mas esse número ainda há de ser menor do que o número de vítimas da gripe, porque se não a gente já teria ouvido falar a respeito (ó, mas como?, se os meio de comunicação são vendidos e a tv Globo só faz me manipular, hein, hein? Bom, aí é aquela coisa: tá cheio de jornalista de grandes mídias que morreria por um furo desses, então sinceramente me parece muito difícil que se consiga mascarar coisas dessa dimensão e gravidade por tanto tempo. Acho que o poder das grandes corporações - blábláblá - encontra um pouco de limite quando encontra o poder das grandes mídias - blébléblé - sedentas pelo próximo escândalo... mas divago de novo, god!). Enfim, eu falava de minimização de riscos. Numa questão de saúde pública, é assim que funciona (e tem que ser mesmo). Mas na esfera privada, a decisão é nossa. Cada um que avalie os riscos e decida.

E que a gente fique fora das estatísticas sinistras, de um lado ou de outro.

13 comentários:

  1. ai meus sais! decidí que vou é ligar pro pedi do heitor no sábadão mesmo e bater um papo sério tipo encosta na parede e me taca a real!
    a principio ele me mandou vacinar mas eu não questionei pq juro que estava mais preocupada com a viagem que faria e que deixaria Heitor sozinho por 4 dias! falha minha!

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  2. sei que vc deve ter ouvido muita coisa mas só queria te dizer que levo minha filha á pneumo de 3 em 3 meses e tirei as minhas duvidas sobre a vacina. vamos tomar eu e ela, a pneumo já tomou, disse q é segura, q o risco é minimo, q o virus existe e é do mal, então é melhor nao se arriscar. disse q a vacina foi bem testada no primeiro mundo e está funcionando bem na contenção da tal pandemia (isso sim é que é o exagero). essa médica salvou minha filha e sempre nos acode. super cuidadosa, então confiamos. espero que dê tudo certo na sua gravidez e que seu menino nasça bem saudável. abraço

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  3. ah, só para mencionar, minha filha é autista e até agora ninguem me disse sobre associação com ingestão de mercurio e sim que é hereditário e ninguem sabe exatamente o que acontece. pode até ter relação com o ambiente, mas não há provas por isso ninguem descarta mas ninguem afirma. nunca ouvi falar sobre ser efeito colateral de vacina. outro abraço

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  4. Estou há algumas noites sem dormir sonhando com esse impasse de vacinar ou não o Ciro. O pediatra disse para dar e o gastro também (Ciro é alérgico a ovo). Estou começando a pensar que a ansiedade (e as rodas de mães apavoradas lá do meu trabalho) é que estão me deixando nervosa.
    Hoje decidi que vou vaciná-lo e que se ele for o 1 entre os 2 milhões de casos (estatística dada pelo gastro/imunologista) que tem alguma reação mais séria à vacina, aí sim eu corro atrás.
    Beijos.

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  5. Talita, sem querer me meter (jah metendo), aqui nos EUA eh super contra-indicado dar a H1N1 injetavel para criancas com alergia severa a ovo, nestes casos as criancas tinham prioridade pra tomar a "flumist" que era a forma inalavel da vacina (para criancas com mais de 2 anos). Eu nao sei se a leva deste ano ( e do Brasil) foi modificada (o que provavlemnte seu pediatra saberah mais do que eu) ou se vcs tem a disposicao a "flumist", mas achei que devia mencionar.

    Bjs e boa sorte!

    ps: Nanci no comeco de fevereiro, o Lancet (periodico cientifico que linkou MMR com autismo) da Inglaterra, formalmente descreditou o resultado do estudo, dizendo que as conclusoes foram totalmente falsas: http://news.bbc.co.uk/2/hi/health/8493753.stm

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  6. Oi BZ,

    Esse assunto já deu mesmo o que tinha que dar. Mas recebi da minha cunhada que mora no Canadá esse link http://www.phac-aspc.gc.ca/alert-alerte/h1n1/fs-fi-children-enfants-eng.php da página do ministério da saúde canadense sobre o assunto, achei bastante esclarecedor. Vale a dica.

    bjs

    Lara

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  7. Ai meus sais mil vezes sabia!?! Nós que fazemos parte do publico mae (as vezes gravidas) de um ou mais é que ficamos numa situacao mais delicada ne? Pra mim fica clara a incoerencia quando meu filho que ficou quase 2 meses em casa ano passado, NAO FAZ PARTE DO GRUPO PRIORITARIO!

    MAs tudo bem, vou vacinar minha filha que tem 1, vou se vacinada quando chegar miha evz, meu marido tambem vai. E meu filho... bom vou dar homeopatia, quem sabe ele fica imune tambem!!

    MEu comentario pode parecer meio revoltado, mas na verdade estou tranquila, apenas um pouco quastionadora, digamos!!

    Coisas de mãe!!!

    PS Escrevi um posto sobre isto estes dias no meu blog tambem!

    http://coisasdemae.wordpress.com/2010/03/23/vacina-h1n1-a-pergunta-que-nao-quer-calar/

    http://coisasdemae.wordpress.com

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  8. Olha, eu tomei a vacina...
    Com 06 meses de gestação, eu ainda tenho uma boa caminhada pela frente....
    Mas, assim como vc, li de tudo acerca da vacina... Mas, falei com meu GO e ele me mandou tomar...
    Enfim!

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  9. Oi, querida!
    Eu tomei vacina na quarta passada, já com 9 meses de gravidez, e estou aguardando ansiosa a liberação para clínicas particulares para que eu possa vacinar a Nandinha que está com 2 anos e 3 meses.
    Na minha opinião muito arriscado é não se vacinar. E meu obstetra e minha irmã médica pensam também assim.
    Um beijão!!!

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  10. isso mesmo melhor prevenir! ta certa!

    bjus

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  11. Parabéns, Mari! Já pode trabalhar na Anvisa (ou virar jornalista).

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  12. Esta dúvida sobre vacinar ou não preocupa à todas as mamães. A falta de informações oficiais é que gera maior preocupação. Entendo que a decisão tem que ser pessoal, mas antes de decidir é importante avaliar os benefícios e riscos. Adorei o seu blog. Ajuda muito as mamães e futuras mamães. Ainda não sou mamãe ( estou na fase da tentativa), mas estou tentando me inteirar sobre tudo desde já. Tenho um bloguinho onde eu posto minhas experiências (primeiro do período pré-gestacional e se Deus assim permitir, postarei sobre o período gestacional e pós-gestação). Quando puder me faça uma visita, adoraria poder trocar experiências com você.

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  13. Bem, a decisao é sua como voce mesmo disse. Eu lhe mandei diversos materiais sobre os componentes da vacina e possiveis abortos espontaneos, entre outros. Acabei de me deparar com uma pesquisa sobre 200 mulheres grávidas que abortaram

    Por outro lado, ontem convenci a minha irma, que é médica endocrinologista, a nao tomar a vacina, que no Rio iria até amanha. Apesar de ter vários amigos chefes de associacao de infectologia, ela ficou suspeita depois de tantas evidencias que mostrei para ela.

    Eu vou pesquisar melhor sobre a morte destas 200 grávidas vacinadas com o H1N1 e volto aqui depois.

    bjao e boa sorte
    Emerson

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